10 motos baratas que você pode pilotar sem CNH no Brasil
Veja a lista de motos que custam até R$ 10 mil e que você pode pilotar sem habilitação.
Se você busca um meio de transporte prático, acessível e econômico, mas ainda não possui a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), saiba que existem motos baratas que podem ser pilotadas sem a habilitação tradicional.
Sim, isso é possível, desde que sejam atendidas as exigências legais, como o uso da Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC), além de emplacamento e cumprimento das normas de trânsito.
Com o crescimento da mobilidade urbana e o alto custo dos combustíveis, os ciclomotores e scooters elétricos tornaram-se alternativas viáveis e cada vez mais populares entre os brasileiros.
A seguir, confira uma seleção com 10 modelos de motos baratas que dispensam CNH, além de dicas essenciais para escolher o veículo ideal para o seu dia a dia.
10 motos baratas que não precisam de CNH tradicional
Esses modelos, em geral, possuem até 50 cilindradas ou potência elétrica equivalente e se encaixam na categoria de ciclomotores. Confira abaixo:
- Bull F5 Plus NG – Em torno de R$ 10.990
- Shineray Jet 50 – Cerca de R$ 10.590
- Avelloz Az1 (2024) – A partir de R$ 9.000
- EcoRide 200 – A partir de R$ 7.500
- Shineray Phoenix 50 – Aproximadamente R$ 6.990
- Shineray PT1 – Por volta de R$ 6.940
- Zero Luna – Preço sugerido de R$ 6.099
- Dafra Zig – Média de R$ 4.000
- Shineray New Super Smart 50 – Em torno de R$ 4.000
- Caloi Moby elétrica – Modelo com visual de scooter e autonomia de até 30 km, ideal para trajetos curtos.
Shineray Jet 50, considerada uma das motos mais baratas do mercado, ideal para quem quer economizar (Foto: Divulgação/Shineray)
Como escolher uma moto barata sem CNH: o que realmente importa
A compra de uma moto que não exige habilitação precisa ser feita com atenção a detalhes técnicos, legais e de segurança. Veja os principais pontos para observar:
1. Confira a cilindrada ou potência elétrica
A regra geral é clara: motos com até 50cc ou 4.000W podem ser pilotadas com ACC. Evite modelos de 110cc ou mais, que exigem CNH categoria A.
2. Dê preferência a marcas confiáveis
Shineray, Dafra, Voltz e Avelloz são marcas que oferecem boa estrutura de pós-venda e reposição de peças — algo essencial para a economia no longo prazo.
3. Compare modelos a combustão e elétricos
As scooters elétricas dispensam gasolina, escapamento e óleo, mas têm autonomia limitada. Verifique se a bateria atende à sua rotina diária.
4. Consulte as exigências do Detran local
Em muitos estados, mesmo ciclomotores precisam de emplacamento, licenciamento, capacete e documentação em dia. Informe-se antes de circular.
5. Teste o conforto e a dirigibilidade
Rodas pequenas e suspensão simples podem impactar o conforto. Sempre que possível, faça um teste de ergonomia antes de comprar.
6. Verifique o consumo e autonomia
Modelos a gasolina chegam a fazer até 60 km/litro. Já os elétricos têm, em média, autonomia de 40 a 70 km por carga, dependendo da marca e do uso.
7. Avalie os custos adicionais
Mesmo sem CNH, você pode ter gastos com seguro, emplacamento, IPVA (em alguns estados) e manutenção básica. Faça as contas antes de fechar negócio.
Mobilidade acessível e legal: segurança em 1º lugar
Adquirir uma moto barata que não precisa de habilitação pode ser uma excelente alternativa para quem deseja se locomover com mais liberdade e praticidade, sem gastar muito.
Porém, é fundamental respeitar as leis de trânsito, garantir os equipamentos obrigatórios, como o capacete, e conduzir de forma segura e consciente.
Com planejamento e pesquisa, é possível encontrar uma opção que alie baixo custo, autonomia adequada e boa experiência de pilotagem, mesmo sem a CNH tradicional.
Seja para trabalhar, estudar ou fugir do transporte público lotado, as motos de até 50cc são uma solução viável e cada vez mais popular nas ruas brasileiras.