3 carros com os PIORES resultados no teste de segurança veicular do Latin NCAP

Avaliação expõe fragilidades na segurança dos veículos brasileiros, destacando deficiências em relação a padrões internacionais.

A segurança veicular no Brasil enfrenta desafios significativos em comparação aos padrões internacionais. O Latin NCAP, organização dedicada à avaliação de veículos na América Latina, desempenha um papel crucial ao revelar vulnerabilidades nos modelos brasileiros.

Inspirado no Euro NCAP, os testes da entidade destacam discrepâncias na homologação nacional, expondo a fragilidade de muitos automóveis produzidos localmente.

A partir de critérios mais rígidos, muitos modelos populares falharam em demonstrar segurança adequada nos testes de colisão. Exemplos notáveis incluem o Chevrolet Agile, Fiat Palio e Volkswagen Gol, os quais obtiveram notas baixas ou zeraram em avaliações.

No entanto, fabricantes e o governo têm adotado medidas para elevar os padrões de segurança nos últimos anos, resultando em melhorias graduais.

Desempenho insatisfatório: o que leva ao fracasso?

Foto: Divulgação/Latin NCAP

Muitas montadoras foram obrigadas a se alinhar às crescentes exigências governamentais, mas nem sempre isso garante bons resultados nos testes do Latin NCAP. Equipamentos obrigatórios, como airbags e freios ABS, nem sempre refletem uma proteção robusta. Modelos como o Citroën C3 ainda demonstram estrutura deficiente e falta de tecnologias de segurança.

Modelos com baixa pontuação

Considerando a classificação máxima de cinco estrelas, três estrelas representam um desempenho mediano. Atualmente, veículos como Fiat Argo/Cronos, Fiat Mobi e Fiat Pulse têm apenas uma ou duas estrelas. Esses veículos falham na proteção de ocupantes em colisões laterais e frontais, evidenciando lacunas em segurança.

Lista de modelos com desempenho insatisfatório:

  • Fiat Argo/Cronos;
  • Fiat Mobi;
  • Fiat Pulse.

Veículos elétricos também enfrentam desafios significativos. O JAC E-JS1, por exemplo, obteve zero estrelas, destacando a baixa proteção aos ocupantes adultos e falhas em sistemas críticos. As inovações tecnológicas, embora promissoras, ainda não substituem aspectos fundamentais de segurança.

Os resultados influenciam tanto consumidores quanto montadoras. Um desempenho ruim pode afetar as vendas e incitar fabricantes a revisar seus projetos. Sob pressão, a indústria pode ser levada a desenvolver veículos mais seguros e competitivos, beneficiando, em última análise, o consumidor latino-americano.

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