5 motores que nunca dão problema e deixam os mecânicos de bolso vazio

Considerados quase inquebráveis, alguns propulsores de grandes marcas são muito valorizados no segmento de carros usados.

Existem alguns projetos que ficam conhecidos no mercado automotivo pela excelente qualidade e marcam gerações. Bons exemplos são motores robustos com fama de “inquebráveis”, que valorizam e aumentam a procura dos carros que os equipam.

Tais propulsores possuem características como facilidade de reparo, baixo custo de manutenção e, o melhor, raramente dão problema. Um verdadeiro pesadelo para o dono de qualquer oficina, eles são um bom negócio para o proprietário.

5 motores duros na queda

Se você procura um carro usado e valoriza um bom motor, selecionamos alguns conjuntos que certamente vão atender suas expectativas. Confira cinco propulsores “inquebráveis”:

1. Ford CHT

Foto: Divulgação

O propulsor desenvolvido na França apareceu por aqui em 1968 com o Corcel, que gerava 68 cv de potência. A versão esportiva GT recebeu um carburador de corpo duplo Solex no ano seguinte e chegou aos 80 cv.

Novas evoluções ocorreram ao longo dos anos, e em 1979 evoluiu para um 1.6 movido a etanol. O CHT (“Compound High Turbulence”) foi tirado de linha em 1996, quando a família de motores Endura-E (1.0 e 1.3) e Zetec-SE 1.4 16V se consolidou.

2. Volkswagen AP

Foto: Divulgação

Produzido a partir de 1985 pela indústria nacional, esse sistema equipou primeiro os modelos Gol, Voyage, Saveiro e Parati da linha 86. O AP (“Alta Performance”), chamado oficialmente de EA827, gerava até 85 cv com álcool no tanque.

No mesmo ano, o AP-800 1.8 estreou com 94 cv em Santana, Passat e outros. Ele equipou os carros da Volkswagen e alguns modelos da Ford até 2012, quando se despediu por meio do Parati G4.

3. Honda K20

Foto: Divulgação

Uma marca japonesa não poderia ficar de fora desta lista. A família K da Honda foi lançada em 2001 com o Civic EP3 Type R, o Integra Type R e o Honda Stream. No Brasil, o famoso K20 equipou o Honda Civic Si a partir de 2007, um 2.0 16V i-VTEC aspirado de até 192 cv. O conjunto saiu de linha em 2013.

A exemplo de outros motores japoneses, ele dura muito e dá pouco trabalho para quem faz as manutenções em dia.

4. Fiat Fiasa

Foto: Divulgação

Entre 1976 e 2004, a marca italiana colocou à venda automóveis com o motor Fiasa, produzido em sua fábrica de Betim (MG), com 48 cv de potência. Na época em que teve a cilindrada ampliada para 1,3 e 1,5 litro, ele impulsionava os modelos 147 e Uno.

Com a criação de um programa de redução de impostos para modelos de até 1.000 cm³ nos anos 90, o motor ganhou uma versão com 994 cm³, que equipou o Uno Mille. O Fiasa também foi usado no Palio e só foi descontinuado em 2004, quando chegou o motor Fire.

5.GM Família II

Foto: Divulgação

O propulsor que equipou uma série de clássicos da Chevrolet surgiu com o Monza, quando tinha 1,6 litro com carburador de corpo simples e rendia 75 cv com gasolina ou 72 cv com etanol. As próximas versões a chegar foram as de 1.8 (86 cv) e 2.0 (110 cv).

A durabilidade e o baixo custo de manutenção nunca abandonaram essa família, que também esteve presente em nomes como Kadett, Omega e S10 2.2, chegando a ter uma variação 2.0 16V de 150 cv. Eles resistiram até 2012, antes da nova geração da S10.

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