7 erros comuns no uso do cinto de segurança que podem ser fatais

A utilização correta do cinto de segurança pode ser a diferença entre sair ileso ou sofrer graves lesões em acidentes de trânsito.

No entanto, muitos motoristas cometem deslizes que comprometem a eficácia desse equipamento. Ajustes inadequados ou mau posicionamento são exemplos de erros frequentes que podem ter consequências fatais.

No Brasil, a legislação é clara quanto à obrigatoriedade do uso do cinto de segurança. Não utilizá-lo ou usá-lo de maneira incorreta caracteriza infração grave, sujeita a multa e pontos na carteira de habilitação.

Por isso, compreender os erros comuns e saber evitá-los é essencial para garantir a segurança de todos os ocupantes do veículo.

Principais erros ao usar o cinto de segurança

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1. Faixa subabdominal na posição correta

A faixa subabdominal deve ser colocada nos quadris e não na barriga. A posição errada pode permitir que a pessoa escorregue por baixo do cinto durante uma colisão. É essencial que o cinto esteja ajustado conforme as instruções para garantir a segurança.

2. Atenção à torção da faixa

Uma faixa torcida diminui a eficácia do cinto. Antes de afivelar, verifique se o cinto está reto e sem dobras ao longo do corpo. Caso não consiga ajustar, busque um especialista para resolver o problema rapidamente.

3. Evitar objetos nos bolsos

Antes de afivelar o cinto, retire objetos dos bolsos. Em uma colisão, itens pontiagudos podem causar ferimentos graves quando pressionados pelo cinto. O design do interior dos carros busca minimizar riscos, mas a precaução é necessária.

4. Cuidados com veículos usados

Ao adquirir veículos de segunda mão ou de leilão, verifique a integridade dos cintos de segurança. Carros que passaram por sinistros ou enchentes podem ter a resistência dos cintos comprometida. Confira a etiqueta com os dados técnicos e questione sobre substituições realizadas.

5. Posicionamento incorreto do cinto

A faixa do cinto posicionada sobre o pescoço é um erro comum. Isso ocorre quando a altura não está ajustada adequadamente, deixando a faixa atravessar o pescoço em vez do ombro e do tórax. Especialistas recomendam ajustar o banco e a altura do cinto para garantir a proteção correta.

6. A utilização de presilhas

O uso de presilhas ou grampos para afrouxar o cinto é extremamente perigoso. Ao soltar a tensão do cinto, em caso de colisão, o impacto pode ser mais severo, aumentando o risco de lesões graves. A eficiência do dispositivo de segurança depende do seu ajuste correto e firme.

7. Passe da faixa pelo tórax

Muitos passageiros optam por passar a faixa do tórax pelas costas, utilizando apenas a subabdominal. Esse hábito reduz a eficácia do cinto, especialmente para crianças, que podem ser projetadas em caso de acidente. As duas faixas precisam estar no lugar para a máxima proteção.

Compreender e corrigir esses erros na utilização do cinto de segurança é primordial para a proteção no trânsito. Práticas simples, como ajustar corretamente o cinto e evitar torções nas faixas, podem prevenir lesões e salvar vidas.