8 anos sem abastecer o carro: ciência diz que isso é possível; veja como

Cientista publica vídeo sobre elemento químico com poder impressionante.

Desde a criação de normas mais restritas para a emissão de carbono na atmosfera, a indústria automotiva vem tentando desenvolver combustíveis e alternativas mais sustentáveis. O sucesso dos veículos eletrificados ocorre na esteira desse esforço para eliminar ao máximo os produtos poluentes.

Embora este seja o melhor caminho, é interessante conhecer o poder de outros elementos químicos nem que seja a título de curiosidade. Nesse contexto, o cientista Pedro Loos publicou um vídeo falando sobre um produto que poderia fazer um carro rodar por 180 mil quilômetros (cerca de 8 anos de uso) sem precisar abastecer.

Estamos falando do urânio, um componente químico que está entre os mais densos do mundo, sendo muito empregado principalmente na geração de energia nuclear e no desenvolvimento de armas atômicas.

Ficar 8 anos sem abastecer o carro é possível, diz ciência

Primeiramente, precisamos pontuar que não existe nenhuma tecnologia que permita a utilização do urânio como combustível em veículos. O conteúdo publicado pelo cientista no canal de YouTube “Ciência Todo Dia” tem como simples objetivo informar e entreter os espectadores.

Dito isso e imaginando que fosse possível, o poder do elemento químico deixaria a gasolina “no chinelo”. Se fosse viável abastecer o carro com ele, seria necessário usar apenas uma pastilha do tamanho da ponta de um dedo para andar por anos.

Uma pequena quantidade de urânio enriquecido equivale a 12 mil litros de gasolina ou uma tonelada de carvão, segundo os cálculos de Loos.

Para se ter uma ideia, um motorista que conduz um Chevrolet Onix, que faz 15 km/l, um mísero dedinho desse elemento permitiria ao carro rodar por 180 mil km sem precisar reabastecer.

Parece um sonho para a indústria automotiva, mas existem alguns problemas. O urânio é um elemento tóxico, especialmente para os rins. Além disso, a força absurda da matéria-prima vem da fissão, ou seja, da quebra de seus átomos, processo no qual se obtém pouca quantidade do material.

Cerca de 99% da utilização do urânio enriquecido no Brasil é voltada para a geração de energia, enquanto o restante é destinado à agricultura e às pesquisas na área de medicina nuclear.

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