Xeque-Mate: Volkswagen Tarok surge como a cartada poderosa para dominar o mercado das picapes

A aguardada picape da Volkswagen, Tarok, finalmente ganha vida e está pronta para enfrentar seus concorrentes no mercado. Após sua estreia como conceito no Salão do Automóvel de São Paulo em 2018, a Tarok está mais que preparada para sair do papel no primeiro trimestre de 2026.

A versão de produção da Tarok traz algumas mudanças em relação ao conceito apresentado em 2018. A base MQB-A do Taos foi substituída pela matriz MQB A0 do T-Cross, resultando em uma caminhonete com a carroceria do SUV compacto, mas com uma estrutura inédita na parte traseira, apresentando uma cabine dupla e caçamba.

Uma das mudanças que mais chamou atenção foi a adoção de uma suspensão traseira por eixo rígido com molas semielípticas, em vez da suspensão independente presente no conceito inicial. A alteração tem como objetivo aumentar a capacidade de carga e a confiabilidade da Tarok, mesmo que isso signifique abdicar de algum conforto a bordo.

Além disso, a Tarok mantém um porte compacto-médio, similar ao da Chevrolet Montana e da Renault Oroch, mirando diretamente nesses concorrentes.

Quanto ao motor, a Tarok pode estrear o motor 1.5 TSI Evo2 flex de 150 cv e 25,5 kgfm de torque, substituindo o atual 1.4 TSI, e será acoplado a um câmbio automatizado de dupla embreagem com sete marchas. Embora a possibilidade de versões com motor 1.0 turbo seja incerta, há rumores sobre versões manuais voltadas para o trabalho.

A produção da Tarok será em São José dos Pinhais (PR), junto com o T-Cross, com um investimento estimado entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão. Um novo processo de montagem modular será implementado para facilitar a integração do “front end” do veículo.

Embora o nome Tarok seja utilizado pelos engenheiros da Volkswagen, não há garantias de que será o nome oficial da versão de produção. No entanto, a expectativa é alta para a chegada desse novo competidor no mercado de caminhonetes intermediárias.