Ré no câmbio automático: por que sempre entre Neutro e Parking? Segredo revelado
O padrão P-R-N-D-L dos carros automáticos é uma regulamentação vindo dos Estados Unidos, da Federal Motor Carrier Safety Administration.
Os carros automáticos estão ganhando cada vez mais espaço no mercado automotivo e conquistando o gosto das pessoas, principalmente pela comodidade ao dirigir o veículo. Nesses veículos, a marcha ré, indicada pela letra R, fica entre o P, de Parking (usado para estacionar), e o N, de Neutro (ponto morto). Um questionamento que surge é por que dessa ordem das marchas nesses veículos.
Com essa sequência, sempre que o motorista precisa ligar ou desligar o carro, ele tem que passar pela marcha ré (R). Contudo, esse procedimento decorre de uma medida de prevenção contra acidentes. Assim, dificulta-se o engate indesejado da marcha ré durante a condução ou para se movimentar da posição de estacionamento.
Essa sequência da marcha dos carros automáticos também é regulamentada. Esse padrão de P-R-N-D-L foi adotado pela norma 571.102 da Federal Motor Carrier Safety Administration, dos Estados Unidos. Essa agência de transportes do governo americano é a responsável por regulamentar o transporte rodoviário no país.
Inicialmente, o padrão P-R-N-D-L é regulamentado apenas para os EUA, mas com o tempo acabou sendo adotado em todo o mundo. Em vários lugares, outro padrão chegou a ser utilizado, o P-N-D-L-R; contudo, deixou de ser utilizado, principalmente pela possibilidade de engatar a ré sem querer.
Quais as funções de cada letra na marcha dos carros
automáticos?
Geralmente, os carros automáticos possuem quatro funções: o “P” (park), que é utilizado quando o veículo está parado; o “R” (reverse), que corresponde à marcha ré; o “N” (neutral), o neutro ou ponto morto, no qual desengata o motor das rodas; e o “D” (drive), utilizado para dirigir. Alguns veículos também contam com o “L” (low), que é empregado para aumentar o torque do veículo, sendo fundamental em algumas subidas.
Confira os tipos de câmbio automático:
Câmbio automático: opera por meio de conjuntos de discos que representam cada marcha. Esses discos respondem às demandas do motor sem a necessidade de intervenção do condutor. Geralmente, proporcionam arranques mais suaves e sem solavancos.
Câmbio automatizado: utiliza uma dupla embreagem para realizar trocas de marcha rápidas. Um componente conhecido como “robozinho” substitui o movimento da alavanca de câmbio. Ele apresenta a presença do assistente de partida em rampa.
CVT (Transmissão Continuamente Variável): este tipo de câmbio responde à pressão exercida pelo motorista no pedal do acelerador, ajustando continuamente a velocidade conforme os comandos do condutor.