Inúteis? Conheça 4 inovações nos carros que não fazem muita diferença
Algumas novas tecnologias auxiliam na condução e aumentam o conforto e a praticidade, mas outras são bem ‘inúteis’.
Os veículos mais modernos estão cada vez mais repletos de tecnologias que auxiliam na condução, ampliam o conforto e aumentam a segurança dos ocupantes. Algumas inovações chegam porque passam a ser obrigatórias, enquanto outras são oferecidas como diferenciais.
Porém, mesmo com tantas funcionalidades úteis chegando aos carros novos, também existem muitos recursos “inúteis” que apenas dificultam a vida do condutor. Na maioria das vezes, esses são incluídos pelas montadoras apenas para chamar a atenção do cliente e elevar o preço do modelo.
Esse não é um movimento exclusivo da atualidade, já que os automóveis sempre tiveram algo sem real utilidade aqui ou ali. A diferença é que agora os recursos são principalmente eletrônicos.
4 inovações dispensáveis nos carros
Selecionamos algumas novidades que chegaram aos veículos novos, mas que não farão muita falta se deixarem de existir.
1. Comandos demais em telas
Não viemos aqui para falar mal da central multimídia no painel, mas há coisas que não precisavam estar lá. Controlar o som e outras configurações semelhantes por meio de uma tela é até compreensível, mas é bem chato ficar procurando a opção certa para ligar o ar-condicionado e outros recursos usados com mais frequência.
Esse excesso de digitalização leva o motorista a até sentir falta do botão físico. Isso sem falar no risco de ficar longos segundos olhando para a tela enquanto procura a função desejada em meio a tantas configurações.
2. Maçanetas eletrônicas
A maçaneta simples de puxar virou um sistema mais complexo e motorizado sob o pretexto de melhorar a aerodinâmica. Alguns modelos mais antigos utilizam botões, enquanto outros adotam maçanetas externas motorizadas embutidas na carroceria, que só aparecem quando o motorista se aproxima com a chave eletrônica.
Nos países onde a temperatura é negativa, o gelo que se forma após nevascas impede a saída pela maçaneta, e a solução é “descongelar” o veículo para poder entrar nele.
3. Tela giratória
Os carros da BYD possuem uma tela giratória que serve para reforçar a imagem tecnológica da marca. No entanto, a verdade é que ela permanecerá na tradicional opção horizontal pela maior parte do tempo, sendo impressionante para uns e inútil para a maioria.
4. Painel digital com pouca informação
O painel digital é um componente interessante para o motorista e mais barato para a montadora, porém tudo tem limite. Em carros como Citroën C3 Aircross e Peugeot 208, o grande painel traz pouquíssimas informações, somente consumo e dois hodômetros parciais. Em outras palavras: existem opções analógicas que fornecem muito mais detalhes do que os digitais.