Por que o estacionamento rotativo é necessário? E, sim, ele pode te render multas
Os estacionamentos rotativos são de responsabilidade de órgãos de trânsito de cada município, mas esses podem terceirizar o serviço prestado.
Nas grandes cidades, um dos problemas do trânsito é encontrar estacionamento. Procurar por vagas é uma realidade que a maioria dos motoristas enfrenta. Segundo dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), em fevereiro de 2024, o Brasil contava com uma frota de mais de 61 milhões de automóveis e 32 milhões de motocicletas. Diante desse cenário, torna-se evidente a necessidade de ter alternativas, dentre elas está o estacionamento rotativo.
Mas afinal, o que é o estacionamento rotativo? Trata-se de áreas utilizadas em centros urbanos com o objetivo de otimizar o uso de vagas nas vias e facilitar a rotatividade de veículos.
Esses locais também são regulamentados pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), na resolução nº 302/2008. A regulamentação afirma que a área de estacionamento rotativo é a parte da via sinalizada para o estacionamento de veículos, gratuito ou pago, regulamentado para um período determinado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via.
Dentre as principais vantagens do estacionamento rotativo estão: a agilidade para estacionar, a contribuição para a fluidez do trânsito e a prevenção da ocupação prolongada das vagas por um único veículo.
Apesar dos benefícios, existem também desvantagens. Isso ocorre porque é possível receber multas por estacionar de forma irregular nessas áreas. As multas são aplicadas quando o motorista estaciona sem adquirir o ticket de estacionamento necessário ou quando ultrapassa o tempo permitido. As fiscalizações são conduzidas por agentes de trânsito ou por meio de sistemas automatizados, como câmeras de vigilância.
Quem administra os estacionamentos rotativos?
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), os estacionamentos rotativos são administrados pelas entidades de trânsito dos municípios, que escolhem o modelo a ser operado no local. Assim, esses órgãos são os responsáveis por definir as regras, bem como o preço por período, o tempo de permanência, além de outros detalhes.
Geralmente é necessário pagar para utilizar essas vagas desses estacionamentos. Portanto, ao estacionar em um local rotativo, o condutor deve adquirir o ticket de pagamento correspondente ao tempo desejado, seja de forma física ou por meio de aplicativo.
Em caso de comprovante físico, é essencial deixá-lo visível no veículo. Na maioria das cidades, o tempo máximo para permanecer nesses locais é de duas horas.