É melhor esperar sentado… Honda promete WR-V híbrido flex para o Brasil, mas só em 2028
Questionamentos sobre a data de lançamento do sistema híbrido flex começaram após a marca afirmar que não será em 2025.
A Honda anunciou um investimento de R$ 4,2 bilhões no Brasil ao longo dos próximos anos, mas também confirmou que o WR-V híbrido flex não estreará no país no segundo semestre de 2025. A decisão levantou questões importantes a respeito de quando a marca planeja trazer essa tecnologia ao país.
Para a tristeza de muitos, vai demorar bastante. Segundo o vice-presidente comercial da montadora japonesa, Roberto Akiyama, os primeiros híbridos flex da marca serão lançados por aqui daqui a cerca de quatro anos, por volta do início de 2028.
“A tecnologia híbrida estará maturada mais adiante, pensando em uma aplicação em uma gama maior. Estamos trabalhando com uma data de referência para o início de 2028, para termos a condição de híbrido flex na fábrica de Itirapina”, afirmou Akiyama em entrevista ao CBN Autoesporte.
O motivo para a demora é o processo de nacionalização dos componentes. A Honda rejeita um conjunto híbrido flex importado; portanto, está criando um polo de fornecedores nacionais para atender à demanda. Além disso, o WR-V não será exclusivamente híbrido.
Levando em conta as últimas atualizações sobre o assunto, o conjunto pode nem mesmo estrear no WR-V, e sim em outro produto da marca. O escolhido pode ser o HR-V reestilizado, seguido pelo City, que na Ásia já é híbrido.
Ao menos o lançamento do WR-V no país foi confirmado para o segundo semestre de 2025 em duas versões, com preços na faixa de R$ 120 mil a R$ 150 mil.
Sistema híbrido flex da Honda
O conjunto e:HEV flex é uma adaptação brasileira da tecnologia disponível na Índia com o City. Ele é composto por um motor 1.5 quatro-cilindros 16V flex com injeção direta da família BS6 e dois motores elétricos, sendo um gerador e outro de tração. Não há caixa de câmbio, e os motores de tração se ligam diretamente ao diferencial.
No City indiano, a potência combinada é de 131 cv e o torque máximo chega a 25,8 kgfm. Esses números podem ficar ainda maiores com o uso de etanol no Brasil.
Ainda tomando como exemplo o City, o motorista pode optar entre o modo elétrico, alimentado por uma bateria de íon de lítio, e o modo híbrido. Neste último, o motor a gasolina aciona o gerador, que abastece a bateria e movimenta o motor elétrico.
*Com informações do CBN Autoesporte.