Carro sem motorista do Google é liberado nos EUA

Toyota Prius com sistema de navegação aperfeiçoado pela empresa foi o primeiro a receber a licença para uso no país.

A Google foi a primeira empresa a receber a autorização para uso de um carro que não precisa de motorista para ser guiado nos Estados Unidos. A permissão foi concedida pelo estado de Nevada e permite que o veículo seja utilizado nas ruas e estradas locais.

Um Toyota Prius com sistema de navegação aperfeiçoado pela empresa será o primeiro a executar essa tarefa e fará sua viagem inaugural em Las Vegas. Embora a Google esteja liderando a corrida no setor de tecnologia automotiva sem condutor, muitas outras empresas também solicitaram permissões para rodar no país.

O modelo pioneiro é equipado com um sensor que analisa os arredores em tempo real, a partir de raios laser, para identificar os obstáculos. As informações são transmitidas para o computador de bordo, responsável por tomar decisões com o auxílio de outros recursos, como GPS e câmeras.

Foto: Reprodução

Desafios do projeto

A segurança é a principal preocupação dos responsáveis pelo projeto e também das autoridades. Prova disso é que somente cinco estados dos EUA autorizam carros sem motorista, embora alguns deles já tenham rodado mais de 1,5 milhão de quilômetros em testes realizados em ambientes controlados.

Outro fator importante nessa equação é o custo. Cada veículo utilizado como protótipo nesses projetos demanda um investimento bem alto. O Toyota Pirus, por exemplo, é vendido por cerca de R$ 100 mil no Brasil, mas seu preço pode chegar a R$ 400 mil com a condução autônoma.

Durante os testes da Google feitos nas ruas da Califórnia, o carro foi supervisionado por um motorista profissional, que estava pronto para assumir o comando se necessário. O engenheiro Sebastin Thrun relata que houve apenas um incidente durante os 255 mil quilômetros percorridos: outro veículo colidiu levemente com o Toyota em um semáforo.

Alex Padilla, representante do Legislativo da Califórnia, afirma que o estado pretende emitir mais licenças.

“A grande maioria dos acidentes ocorre por erro humano. Com o uso de computadores, sensores e outros sistemas, um veículo autônomo é capaz de analisar o ambiente de direção mais rapidamente e operar o veículo com maior segurança”, diz ele.

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