Sem data de retorno: 5 carros que as marcas não vão mais fabricar

Indústria mapeia o comportamento dos consumidores e certos carros não têm mais vez.

A indústria automobilística está sempre mudando e encontrando novas formas de adaptar a tecnologia ao cotidiano, impulsionada pelo comportamento dos consumidores.

Modelos e segmentos que outrora foram sinônimos de status e popularidade agora se tornaram raridades ou simplesmente deixaram de existir.

Assim como a transformação dos dispositivos eletrônicos, que eliminou a necessidade de múltiplos aparelhos em favor da multifuncionalidade dos smartphones, o universo automotivo também abriu mão de certos tipos de veículos.

Confira os cinco exemplos de carros que marcaram épocas, mas que hoje encontram-se em extinção.

5 carros que não serão mais produzidos

1. Cupês

Ford Puma (Foto: Divulgação/Ford)

Os cupês, populares entre os amantes de carros, estão em declínio, com as montadoras se afastando do lançamento de novos modelos. Embora muscle cars como o Ford Mustang e o Chevrolet Camaro ainda existam, os cupês compactos, que marcaram a história do setor, estão se tornando raros.

Marcas que antes ofereciam modelos como o Volkswagen Scirocco e o Fiat Coupé agora focam em SUVs e sedãs, atendendo à demanda por versatilidade no mercado.

2. Sedãs executivos

Peugeot 607 (Foto: Divulgação/Peugeot)

No passado, os sedãs executivos de marcas generalistas eram vistos como uma excelente opção de custo-benefício, permitindo que consumidores adquirissem conforto e sofisticação a preços mais acessíveis, como os da Peugeot em comparação ao BMW Série 3.

Com o aumento do prestígio das marcas de luxo, muitos buscaram esses veículos em detrimento das opções mais refinadas de marcas como Fiat e Chevrolet.

Em resposta, as marcas generalistas criaram divisões de luxo, como Lexus e Acura, para atender a essa demanda por prestígio e qualidade, resultando no desaparecimento do segmento de sedãs executivos populares.

3. Hatches com duas portas

Volkswagen Golf GTI (Foto: Divulgação/Volkswagen)

A praticidade e a eficiência de custos levaram as montadoras a descontinuarem os hatches de duas portas, que antes eram populares no Brasil, como o Fiat Uno e o Volkswagen Gol.

A crescente demanda por veículos de quatro portas, que oferecem mais espaço e funcionalidade, eclipsou esses modelos compactos.

Além disso, as tentativas de criar designs esportivos para atrair fãs de cupês não tiveram sucesso, resultando no desaparecimento dessas opções do mercado.

4. Peruas

Toyota Corolla Touring (Foto: Divulgação/Toyota)

Na Europa, as peruas ainda têm uma boa base de consumidores, especialmente na Alemanha, mas no Brasil a situação é diferente. A última perua fabricada localmente, a Fiat Weekend, foi descontinuada em 2020, e as montadoras não mostraram interesse em renovar esse segmento.

A ascensão dos SUVs no Brasil levou os consumidores a preferirem veículos maiores e mais práticos. As peruas compactas, que já foram populares, estão praticamente fora do mercado, restando apenas modelos importados de luxo ou versões esportivas nas concessionárias.

5. Minivans

Renault Scénic (Foto: Divulgação/Touring)

As minivans, em declínio desde os anos 90 e 2000, enfrentam um destino semelhante. A Renault decidiu transformar seus emblemáticos modelos Scénic e Espace em SUVs elétricos, sinalizando a obsolescência do segmento.

No Brasil, as opções são limitadas à Chevrolet Spin e Kia Carnival, sem novos lançamentos à vista. Globalmente, embora algumas minivans ainda sejam populares, a tendência é que se tornem cada vez mais raras.

A indústria automobilística reflete as mudanças sociais, econômicas e tecnológicas ao longo do tempo. Com a evolução das prioridades dos consumidores, segmentos antes populares perderam espaço.

Embora algumas montadoras ainda valorizem certos tipos de veículos, muitos deles não voltarão a ser destaque. O futuro está voltado para SUVs, elétricos e modelos versáteis, enquanto os clássicos se tornam parte da história automotiva.

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