Olho aberto! Conheça 5 golpes envolvendo transporte por app para se blindar

Crescimento do serviço de transporte por aplicativo abre margem para o surgimento de novos esquemas criminosos.

A utilização dos aplicativos de transporte passou de 1% em 2017 para 11,1% em 2024, revela a última Pesquisa CNT de Mobilidade da População Urbana. Esse crescimento é positivo para o setor, mas vem acompanhado de novos golpes e esquemas criminosos.

Um dos mais comuns é o “golpe do falso motorista de aplicativo”, especialmente popular em regiões com alta circulação de passageiros. Até os aeroportos tentam alertar os usuários por meio de avisos sobre transporte clandestino afixados na área de desembarque.

O sucesso desse tipo de prática tem se tornado menos comum com o surgimento de recursos nas plataformas, como código de confirmação para iniciar a corrida. Por isso, os golpistas precisaram criar novas práticas mal-intencionadas e até criminosas.

5 golpes no transporte por aplicativo para ter cuidado

Foto: Shutterstock

Empresas como Uber e 99 tentam conter o avanço dos golpes, mas novas modalidades surgem todos os dias. Por isso, é importante que o passageiro redobre sua atenção para não ser vítima de um deles.

Conheça alguns esquemas relatados pelos clientes nos canais de atendimento das plataformas de transporte por app:

1. Falso motorista

Condutores clandestinos utilizam o perfil de um motorista habilitado ou burlam o cadastro para fazer as corridas.

Para fugir do golpe, o passageiro deve sempre conferir se a foto do app corresponde ao rosto do profissional antes de entrar no veículo, além de verificar a placa e o modelo.

2. Taxa de pedágio

Uma prática menos conhecida é a do pedágio. O motorista faz o passageiro pagar a taxa de pedágio por fora, alegando que, se ele não fizer isso, irá cancelar a corrida imediatamente. Com medo de ficar no meio da via, muitos pagam o preço.

3. Corrida “enrolada”

Esse não é exatamente um golpe, mas sim uma prática péssima. Muitos condutores não cancelam corridas curtas ou menos vantajosas. Neste caso, eles apenas ficam parados ou rodando para longe do ponto de partida, para que o próprio passageiro tenha que cancelar.

4. Pagamento em dinheiro

Quem não tem ou prefere não utilizar o cartão de crédito e deixa para pagar em dinheiro não está isento de tramoias. O risco, nesse caso, é encontrar um profissional desonesto que mente sobre o pagamento e informa na plataforma que o passageiro não quitou o valor total.

5. Viagens em aberto

Muita gente não confere se o motorista encerrou realmente a corrida ao chegar ao destino e só depois percebe que o carro ficou rodando com a viagem ainda em aberto.

A prática de não encerrar corridas é particularmente comum quando o passageiro utiliza voucher corporativo.

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