Furacão escancara riscos ocultos de carros elétricos: cuidado!
Furacão Helene expôs a vulnerabilidades dos veículos elétricos, revelando riscos de incêndios em enchentes nos Estados Unidos.
Em meio ao impacto devastador causado pelo furacão Helene, que atingiu seis estados norte-americanos nos primeiros dias de outubro, uma nova preocupação emergiu: o perigo que os carros elétricos podem representar em situações de alagamento. Esse temor tem tirado o sono de muitos proprietários, montadoras e governos.
A tempestade não só causou destruição em muitas cidades dos Estados Unidos, como também levantou uma bandeira vermelha para a segurança de veículos movidos a bateria em condições extremas.
Os efeitos das cheias, combinados com o avanço do nível do mar, resultaram em um número de incêndios de veículos elétricos além do esperado. Isso levou fabricantes a emitir orientações específicas para consumidores que residem em áreas de risco.
Esses alertas foram feitos para que os carros sejam removidos de regiões vulneráveis, especialmente se tiverem sido expostos a alagamentos, mesmo que tenham sido submersos apenas parcialmente.
Impacto dos incêndios nos veículos elétricos
Desde o furacão Sandy, em 2012, observou-se um aumento nos incêndios envolvendo carros elétricos em contato com água salgada. O furacão Helene confirmou essa tendência preocupante.
Quando a água salgada atinge as baterias, há um risco significativo de curto-circuito, capaz de provocar calor excessivo e incêndios.
Os veículos elétricos são equipados com baterias compostas por múltiplas células interligadas, cada uma com polos positivos e negativos, e a presença de umidade salina pode desencadear reações adversas. Isso gera aquecimento perigoso, aumentando as chances de incêndios se alastrarem pelo veículo.
Medidas preventivas e conscientização
Fabricantes estão orientando proprietários a manter distância de áreas alagadas e evitar o uso de carros que tenham sido submersos. A recomendação é crucial para prevenir acidentes que possam ameaçar vidas e propriedades.
Essas precauções se tornam ainda mais vitais no cenário atual, diante das mudanças climáticas que intensificam eventos meteorológicos extremos. A conscientização e adoção dessas medidas podem fazer a diferença na segurança dos condutores e de suas comunidades.