Por que os carros no Japão têm retrovisores no capô?
Japão e sua engenhosidade em design automotivo: retrovisores que redefinem a segurança e tradição. Descubra o impacto e legado dos fender mirrors nas ruas japonesas.
O Japão é conhecido por sua cultura distinta, e seu impacto no mundo automotivo não é exceção. Os carros japoneses, amplamente populares entre os brasileiros, apresentam características únicas, como os retrovisores nos para-lamas dianteiros. Essa escolha, que persiste até hoje, desafia as convenções ocidentais.
Na década de 1980, os veículos japoneses eram frequentemente vistos com retrovisores posicionados no capô. Embora possa parecer uma decisão estética, a realidade é que tal configuração atendia a legislações locais. Estes “fender mirrors”, como são conhecidos, tinham um objetivo claro: melhorar a visibilidade do motorista em ambientes urbanos densos.
Considerados ícones de uma engenharia voltada para a segurança, esses espelhos ofereciam aos motoristas uma visão ampla, minimizando a distração. Essa inovação demonstrava o compromisso do país com soluções práticas para os desafios da mobilidade urbana.
Vantagens dos retrovisores nos para-lamas
Os retrovisores posicionados no para-lama proporcionam uma visão mais direta. Graças a essa configuração, os motoristas conseguem visualizar melhor pedestres e ciclistas sem desviar o olhar da estrada. Isso contribui para uma condução mais segura.
Em vias estreitas, comuns no Japão, esses espelhos se mostram vantajosos. Por estarem integrados ao corpo do veículo, reduzem o risco de colisão com objetos ou pessoas próximas, aumentando a durabilidade do item.
Em 1983, o Japão atualizou suas leis, permitindo retrovisores nas portas dos carros. No entanto, muitos motoristas ainda preferem a configuração tradicional, reconhecendo suas vantagens. Essa preferência destaca como a tradição e a inovação coexistem na cultura automobilística japonesa.