Hyundai inova com cachorro-robô Spot na fábrica do Creta
Hyundai adota robô Spot para aumentar eficiência e segurança na fábrica de Piracicaba (SP).
Na fábrica da Hyundai em Piracicaba, interior de São Paulo, um novo colaborador está sob os holofotes: o robô Spot, da Boston Dynamics.
Esse avanço tecnológico visa aprimorar a eficiência e a segurança na produção dos modelos Creta e HB20. Equipado com câmeras 4K e sensores sofisticados, Spot promete detectar falhas que poderiam passar despercebidas.
A Hyundai adquiriu 80% da Boston Dynamics em 2021, pagando US$ 1,1 bilhão. O investimento visa integrar tecnologia de ponta à sua linha de produção.
O robô Spot já é uma realidade em Singapura, onde atua na linha de montagem. No Brasil, a expectativa é que a operação em Piracicaba siga o mesmo caminho.
O CEO da Hyundai América do Sul, Airton Cousseau, está otimista quanto ao potencial do Spot. Além de inspecionar a linha de produção, o robô poderá atuar em situações de emergência, tornando as operações mais seguras e eficientes.
Cousseau acredita que, ao adotar tecnologias inovadoras, será possível aumentar a produtividade e reduzir custos.
Spot: um aliado tecnológico
Spot não é apenas um robô de inspeção. Em casos de emergências industriais, como vazamentos de gás, ele pode ser o primeiro a acessar áreas de risco.
Essa capacidade reduz a exposição dos trabalhadores humanos ao perigo. Veja os novos usos para o Spot:
- Detecção de falhas na linha de produção.
- Monitoramento de segurança.
- Apoio em emergências industriais.
Além da Hyundai, outras organizações no Brasil estão explorando o potencial do Spot. O Parque Tecnológico Itaipu e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) são exemplos de instituições que já adotaram o robô. Essa tendência indica que o uso de robôs na indústria brasileira está apenas começando.
Conforme a Hyundai avança com os testes do Spot em Piracicaba, a expectativa é de que o robô possa se tornar uma adição permanente à equipe.
Se o programa for bem-sucedido, Spot poderá ser um marco na transformação das operações fabris no Brasil. Aguardemos para ver se o “cachorro-robô” conquistará de vez seu lugar na linha de produção automotiva nacional.