Desvendamos os segredos por trás dos assentos do transporte público
Assentos de transporte público equilibram conforto e estética com o moquete, padrão global vindo de Londres.
Ao viajar por diferentes cidades, muitos podem notar uma semelhança peculiar nos assentos de trens, ônibus e metrôs. Isso se deve à escolha estratégica de tecidos e estampas, que são tanto funcionais quanto esteticamente agradáveis.
Um dos principais desafios enfrentados pelos sistemas de transporte público é encontrar um equilíbrio entre conforto, durabilidade e facilidade de manutenção.
Antigamente, bancos de madeira eram comuns, mas a necessidade de maior conforto levou à adoção de tecidos.
Londres, nos anos 1920, revolucionou o transporte público ao introduzir o moquete, um tecido que rapidamente se tornou padrão global. A mistura de lã e nylon, com um fundo de algodão, mostrou-se ideal para os assentos.
A escolha do moquete
O moquete é composto por 85% de lã e 15% de nylon. Sua popularidade deve-se ao baixo custo, alta resistência e produção em larga escala. Além disso, possui propriedades que retardam chamas e secam rapidamente, tornando-o perfeito para climas úmidos.
Este tecido é similar ao veludo, o que proporciona conforto no uso. A poeira e outras sujeiras se alojam no interior, mantendo a superfície mais limpa. Essa característica é fundamental para a manutenção da aparência dos assentos.
Foto: SGr/Shutterstock
Padrões e estampas estratégicas
Os padrões e desenhos nos estofados também desempenham papel essencial. Cores vibrantes e padrões geométricos ajudam a esconder manchas inevitáveis, mantendo uma aparência mais limpa. Esta estratégia é adotada em várias cidades, mesmo onde há uma identidade visual distinta.
Em suma, a escolha dos tecidos e dos padrões nos assentos do transporte público é uma combinação de funcionalidade e estética. Além de proporcionar conforto e durabilidade, esses elementos são essenciais para a manutenção de uma aparência limpa e agradável nos veículos.
A inovação londrina no uso do moquete se espalhou rapidamente, transformando-se em uma norma global. Isso demonstra como pequenas decisões de design podem ter um impacto significativo na experiência dos usuários de transporte público.