ESTE detalhe no capacete pode fazer a diferença para a segurança de motociclistas

Medida visa agilizar atendimento médico em acidentes, com exigência de informação do tipo sanguíneo em capacetes e uniformes.

Em setembro de 2019, entrou em vigor uma nova lei que transformou o atendimento a vítimas de acidentes de trânsito na cidade de Campo Grande. Motoboys e mototaxistas passaram a exibir seu tipo sanguíneo e fator RH em uniformes ou capacetes.

Essa medida, aprovada pela Câmara Municipal e sancionada pelo prefeito Marquinhos Trad, busca agilizar atendimentos médicos em casos de acidentes.

O projeto foi apresentado pelo vereador Junior Longo, que justificou sua importância devido à frequência e gravidade dos acidentes envolvendo motociclistas. A informação rápida sobre o tipo sanguíneo é essencial para transfusões e tratamentos urgentes, tornando-se um dado vital para os socorristas.

Além disso, a Prefeitura de Campo Grande sancionou um projeto de lei autorizativo para a instalação de banheiros em abrigos de táxi e mototáxi, proposto pelo vereador Valdir Gomes. A iniciativa também foi aprovada em fevereiro de 2019 pela Câmara.

Por que destacar o tipo sanguíneo?

Apesar de ainda não ser uma exigência nacional, a prática de informar o tipo sanguíneo no capacete está se popularizando. Competidores de motociclismo já adotam essa medida em eventos, e a iniciativa tende a ganhar mais adeptos entre os motociclistas brasileiros.

Uma pesquisa do Instituto Datafolha, realizada em 2017, revela que 40% dos brasileiros desconhecem seu próprio tipo sanguíneo. A identificação rápida é crucial para atendimentos médicos eficazes, especialmente em casos de acidentes com perda de sangue.

Para garantir essa visibilidade, convencionou-se que o tipo sanguíneo deve ser indicado em adesivos no capacete. Essa prática permite que socorristas identifiquem rapidamente o tipo sanguíneo necessário para transfusões urgentes.

Localização do adesivo no capacete

O adesivo deve ser posicionado abaixo dos adesivos refletivos permitidos na parte traseira e laterais do capacete, sempre fora da viseira e das entradas de ar. A Resolução 940 do CONTRAN exige adesivos refletivos, os quais não devem ser substituídos pelos de tipo sanguíneo.

Considerações sobre a segurança dos motociclistas

A obrigatoriedade do tipo sanguíneo no capacete levanta discussões sobre segurança e reforça a importância de não compartilhar capacetes, evitando erros no socorro. Equipamentos modernos já vêm com adesivos de tipos sanguíneos, facilitando a adesão à prática.

A identificação dessa informação na CNH é outro tema em debate entre políticas públicas, mostrando um compromisso crescente com a segurança dos motociclistas. Essas iniciativas visam proteger a saúde e a vida dos condutores em situações de emergência.

você pode gostar também