Fiat reduz potência de Pulse Abarth, Fastback Abarth e Toro 1.3 turbo

Buscando conformidade com as exigências do Proconve L8, a Fiat anunciou uma redução na potência dos modelos Pulse Abarth, Fastback Abarth e Toro equipados com o motor 1.3 T270. O propulsor agora entrega 176 cavalos de potência, independentemente do uso de gasolina ou etanol.

A queda foi pequena em relação aos 180 cv e 185 cv anteriores, mas faz diferença. O torque permanece inalterado em 27,5 kgfm, conforme informações do Autoesporte.

Essa mudança segue um movimento já realizado pela Jeep em seus veículos Renegade, Compass e Commander, os quais compartilham o mesmo propulsor. A Fiat está estudando formas de atenuar essa perda nos modelos Pulse e Fastback Abarth.

Embora a redução de potência seja significativa, a montadora argumenta que as alterações são mínimas e não perceptíveis no uso diário dos automóveis. Essa postura foi ecoada pela Jeep, pertencente ao mesmo grupo Stellantis, que já havia ajustado discretamente os dados dos motores em seus sites.

Mudanças nas páginas oficiais da Fiat

Nas páginas oficiais de modelos como o Fastback, a Fiat já ajustou as informações técnicas para refletir o novo rendimento do motor. A versão Fastback Limited T270 AT agora é apresentada como “motor turbo de 176 cv super potente”.

As referências anteriores de 185 cv foram removidas, enfatizando a experiência de direção esportiva do modelo.

Enquanto isso, as páginas dedicadas aos modelos Pulse Abarth e Fastback Abarth ainda exibem a potência antiga de 185 cv, sem qualquer atualização no desempenho de 0 a 100 km/h, que permanece em 7,6 segundos.

Impacto das atualizações de potência

Apesar das reduções, a Fiat não divulgou alterações no desempenho geral dos veículos, sugerindo que a experiência de condução permanece consistente. A comunicação oficial destaca que tais mudanças são parte de um processo contínuo de evolução técnica visando melhorias para o consumidor.

Essas mudanças sinalizam o compromisso da marca em atender normas ambientais e regulatórias, enquanto busca minimizar o impacto na experiência do cliente.

O mercado segue atento para verificar como essas alterações influenciarão a percepção e a performance dos veículos no Brasil.