Gostinho de flop! 3 piores “fracassos” automotivos do mercado brasileiro em 2024

O mercado automotivo brasileiro em 2024 enfrentou desafios com veículos e marcas que não atenderam às expectativas.

O ano de 2024, apesar das conquistas no setor automotivo, também trouxe à tona uma série de desafios significativos. Fabricantes e modelos enfrentaram dificuldades que impactaram diretamente suas trajetórias no mercado brasileiro. Entre preços mal posicionados e produtos que não corresponderam às expectativas, algumas montadoras precisaram rever suas estratégias.

Entre os veículos que não alcançaram o sucesso esperado, destacam-se modelos como o Renault Kwid E-Tech e o Citroën C3 Aircross, além de observarmos a situação da JAC Motors. Esses casos exemplificam a complexidade do mercado automotivo e a importância de uma estratégia bem definida para conquistar consumidores.

1. JAC Motors: um reposicionamento necessário

Foto: Divulgação/JAC Motors

A marca chinesa JAC Motors encontrou desafios ao tentar firmar-se com veículos elétricos no Brasil. Com apenas 1.837 unidades vendidas em 2024 (até novembro), a marca revê suas estratégias, abandonando o plano de vender apenas elétricos. Agora, a JAC inclui novamente veículos a combustão, como a picape diesel Hunter, em sua linha de produtos.

2. Citroën C3 Aircross: desapontamento nas vendas

Foto: Divulgação/Citroen

O Citroën C3 Aircross também enfrentou um desempenho abaixo do esperado em 2024. Apesar de seu design versátil e preços competitivos, o modelo registrou apenas 7.640 unidades vendidas até novembro. Falhas no acabamento interno e a falta de itens de segurança podem ter contribuído para seus números decepcionantes.

Em comparação, a Chevrolet Spin emplacou 23.325 exemplares, enquanto o T-Cross liderou com mais de 70.000 unidades. O C3 Aircross, assim, ainda busca seu espaço entre os utilitários compactos.

3. Renault Kwid E-Tech: um futuro incerto

Foto: Divulgação/Renault

Embora 2024 tenha marcado um aumento nas vendas do Kwid elétrico, o modelo ainda não garantiu seu espaço no mercado brasileiro. Comparado ao BYD Dolphin Mini, que lidera as vendas de elétricos, o Kwid fica atrás. A redução do preço para R$ 99.990 impulsionou temporariamente as vendas, mas problemas como espaço interno limitado e acabamento insatisfatório continuam a prejudicar suas chances.

Ano Unidades
2022 594
2023 321
2024 (janeiro a novembro) 961

Em resposta às dificuldades, a Renault já planeja para 2025 uma reformulação do Kwid elétrico, buscando corrigir suas deficiências e melhorar a aceitação do modelo.

Esses exemplos refletem a crescente complexidade do mercado automotivo brasileiro. As montadoras devem almejar soluções inovadoras e ajustadas às expectativas dos consumidores para contornar esses desafios e garantir um futuro promissor.

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