Preço do diesel deve cair ‘em breve’, prevê ministro de Minas e Energia

Alexandre Silveira, atual ministro de Minas e Energia, afirmou que é possível esperar uma redução nos preços do diesel em breve. Em entrevista à CNN Brasil, ele mencionou que, embora os preços estejam controlados, detalhes sobre quando ou por que essa diminuição ocorrerá ainda não foram divulgados.

O ministro reiterou que não há justificativa para ações extremas por parte do governo ou dos caminhoneiros. Esses profissionais, bastante impactados pelo custo dos combustíveis, podem encontrar algum alívio nessa perspectiva otimista, já que os preços no país estão abaixo da paridade internacional.

No dia 31 de janeiro, a Petrobras reajustou em 6,3% o preço do litro do diesel. Contudo, mesmo com esse aumento, o combustível nos postos brasileiros permanece 6% menor que o preço de paridade internacional, conforme relatório da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis) divulgado em 5 de fevereiro.

Projeções para o mercado de combustíveis

Silveira reafirmou a inexistência de fundamentos para afirmar que o diesel está acima da média. O ministro destacou a abolição da paridade internacional como um dos fatores de estabilidade no mercado interno.

Com uma expectativa de estabilidade nos preços e até uma possível redução no futuro próximo, o chefe da pasta de Minas e Energia acredita que a situação será benéfica para o Brasil. Ele expressou confiança na manutenção dessa tendência.

Nós estamos sob estabilidade. Há uma perspectiva inclusive de estabilidade de preços e até de queda no futuro, e eu acredito que em um futuro breve”, afirmou.

Possível adesão do Brasil à Opep+

Em um desenvolvimento estratégico, Silveira revelou que a adesão do Brasil à Opep+ será discutida no CNPE (Conselho Nacional de Política Energética), agendada para 18 de fevereiro. Esta integração é vista como crucial para a economia e sustentabilidade do país.

O ministro está otimista quanto à participação do Brasil nas reuniões do grupo de produtores de petróleo. Ele acredita que o Brasil pode influenciar os demais membros a acelerar a transição energética.

Silveira declarou ainda que a inclusão na Opep+ pode ser um marco no desenvolvimento econômico nacional, enfatizando a importância desse movimento para o futuro do setor energético no Brasil.