Brasil marca presença em ranking dos piores trânsitos com 6 cidades listadas

Se você acha que o trânsito aí é ruim, espera até ver quem entrou na lista das seis piores cidades do Brasil.

O trânsito nas grandes cidades é um dos maiores desafios da vida urbana moderna. Com a crescente concentração populacional e o aumento da frota de veículos, milhões de pessoas enfrentam, diariamente, longas horas de congestionamento, atrasos e prejuízos, tanto pessoais quanto econômicos.

Um levantamento feito pela TomTom Traffic, analisou centenas de metrópoles e revelou quais delas acumulam os piores índices de engarrafamento. A surpresa é que, apesar da fama, as cidades brasileiras não lideram o ranking, embora ainda apresentem números preocupantes.

Cidades com o pior trânsito do mundo: Londres lidera o caos

Segundo o estudo da TomTom, a cidade com o trânsito mais lento e congestionado do planeta foi Londres, no Reino Unido.

Lá, os motoristas enfrentam uma velocidade média de apenas 14 km/h nos horários de pico, perdendo aproximadamente 148 horas por ano no trânsito, tempo equivalente a mais de seis dias inteiros presos no carro.

Logo atrás aparecem Dublin, na Irlanda, e Toronto, no Canadá, completando o top 3 das cidades com os maiores congestionamentos do mundo.

Trânsito de Londres (Foto: iStock)

Trânsito no Brasil: São Paulo, Rio e outras cidades no ranking

Embora não estejam entre as piores do mundo, as cidades brasileiras continuam enfrentando sérios problemas de mobilidade.

A cidade de São Paulo, por exemplo, ocupa a 33ª posição no ranking global, com um tempo médio de 23 minutos para percorrer apenas 10 km. Ao longo do ano, isso representa cerca de 48 horas perdidas no trânsito.

O Rio de Janeiro, por sua vez, aparece apenas na 107ª posição, com um tempo médio de 19 minutos para o mesmo trajeto. Outras capitais como Recife, Curitiba, Belo Horizonte e Fortaleza também figuram na lista, indicando que o problema é amplo e não se limita às maiores metrópoles do país.

Trânsito de São Paulo (Foto: iStock)

Impactos econômicos e sociais dos congestionamentos urbanos

O custo do trânsito urbano vai muito além da perda de tempo. Em São Paulo, por exemplo, o tempo extra no trânsito gera um aumento de até R$ 531 por ano no consumo de combustível, o que representa quase 25% do gasto total com abastecimento, segundo estimativas associadas ao estudo.

Além do impacto financeiro, há consequências diretas na qualidade de vida da população. O estresse causado pelos engarrafamentos afeta a saúde mental, reduz a produtividade e prejudica o bem-estar de milhões de trabalhadores que dependem do deslocamento diário.

Soluções para melhorar o trânsito e a mobilidade urbana

Para enfrentar esse cenário, é urgente a implementação de políticas públicas eficazes voltadas à mobilidade urbana sustentável.

Investimentos em transporte público de qualidade, ampliação de ciclovias, incentivo ao uso de meios alternativos de transporte e tecnologias de gestão inteligente do tráfego são caminhos viáveis e cada vez mais necessários.

Tornar as cidades mais acessíveis e fluidas exige planejamento, inovação e compromisso com o futuro. Somente assim será possível reduzir os congestionamentos e garantir um ambiente urbano mais saudável, produtivo e humano para todos.

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