4 marcas de carros que mais dão dor de cabeça com motores fundidos, segundo oficinas

O Brasil enfrenta um aumento significativo nos casos de motores fundidos em 2025, especialmente em veículos das marcas Ford, Volkswagen, Chevrolet e Jeep.

Esse problema complexo tem impactado proprietários, resultando em altos custos de reparo e desvalorização de veículos. Oficinas independentes revelam que, em muitos casos, falhas de projeto e manutenção inadequada são fatores contribuintes para essa situação.

A pesquisa, realizada com mecânicos de confiança e associações de reparadores, destaca que o cenário brasileiro é agravado por condições externas e manutenções negligenciadas.

O calor intenso e o trânsito frequente em grandes cidades aceleram o desgaste dos motores, enquanto a utilização de combustíveis adulterados e fluidos inadequados agrava ainda mais o problema. Tais condições tornam os veículos mais vulneráveis a falhas catastróficas.

Principais causas de motores fundidos no Brasil

Fatores climáticos e operacionais são responsáveis por muitos dos problemas nos motores brasileiros. O trânsito intenso e o calor prolongado são condições que aceleram o desgaste dos motores, especialmente quando a manutenção preventiva é negligenciada.

O uso de fluidos inadequados e combustíveis de baixa qualidade também contribui para o problema. Dentre as marcas com maiores índices de problemas, destacam-se:

1. Ford: modelos como Fiesta, Focus e EcoSport são afetados, com destaque para motores Sigma 1.6 e Duratec 2.0. Problemas comuns incluem superaquecimento e falhas na lubrificação, com custos de reparo de até R$ 20 mil.
2. Volkswagen: motores 1.0 TSI do T-Cross e Polo apresentam frequente superaquecimento. O custo de substituição pode chegar a R$ 18 mil.
3. Chevrolet: cruze e Tracker, com motores 1.4 turbo, enfrentam lubrificação inadequada e desgaste de pistões, com reparos que podem ultrapassar R$ 20 mil.
4. Jeep: Renegade e Compass sofrem com superaquecimento e falhas na bomba d’água, com motores diesel chegando a custar R$ 40 mil para substituição.

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Outras marcas e recomendações dos especialistas

Além das quatro principais marcas, Renault, Hyundai/Kia, Peugeot/Citroën também apresentam problemas frequentes. Especialistas recomendam a manutenção preventiva como a melhor estratégia para mitigar riscos. Trocas regulares de óleo e revisões em oficinas de confiança são essenciais para evitar custos elevados de reparo.

A conscientização sobre os modelos mais problemáticos e a prática da manutenção adequada são chaves para evitar prejuízos significativos.

Proprietários que se informam sobre os riscos e adotam medidas preventivas têm mais chances de preservar o valor de seus veículos e evitar surpresas desagradáveis no futuro.