Adeus às econômicas: 4 das motos mais baratas do Brasil deixam de ser vendidas em 2025

O mercado de motocicletas brasileiro sofreu uma mudança significativa em 2025. Quatro das motos mais baratas do Brasil, conhecidas por oferecerem praticidade, economia e baixo custo de manutenção, deixaram de ser produzidas.

A decisão veio após a implementação do Promot 5 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares), que estabelece limites mais rígidos para emissões de poluentes.

A Suzuki Haojue, uma das marcas mais fortes no segmento de entrada, anunciou oficialmente o fim da produção de seus modelos com motores menores e menos tecnológicos, que já não se adequavam às novas exigências ambientais. Dessa forma, saíram de cena quatro opções acessíveis e populares: Haojue Lindy 125, VR 150, Chopper Road 150 e DK 150.

Segundo a fabricante, a decisão reforça o compromisso da marca com a sustentabilidade, a segurança e o desenvolvimento de produtos mais modernos e eficientes.

Apesar da descontinuação, a Haojue confirmou que todos os modelos seguirão com assistência técnica, peças de reposição e suporte pós-venda em sua rede de concessionárias no Brasil.

Preços das motos Haojue que saíram de linha (Tabela Fipe 2025)

Veja a seguir a lista de motocicletas da Haojue que deixaram de ser fabricadas este ano.

• Haojue DK 150: R$ 15.594;
• Haojue Lindy 125: R$ 13.840;
• Haojue VK 125: R$ 15.983;
• Haojue Chopper Road 150: R$ 15.627.

Haojue DK 150 – a urbana simples e econômica

Foto: Divulgação/Haojue

Com preço abaixo de R$ 16 mil, a DK 150 era uma das motos urbanas mais econômicas do Brasil. Seu painel analógico contava até com indicador de bateria, além de cavalete central e pneus sem câmara.

O motor carburado de 149 cm³ entregava 11,27 cv e um consumo impressionante de até 39,5 km/l, segundo o ciclo WMTC. Com um tanque de 12,5 litros e peso de 120 kg, oferecia boa autonomia e praticidade para deslocamentos urbanos.

Haojue Chopper Road 150 – a custom mais barata do país

Foto: Divulgação/Haojue

A Chopper Road 150 marcou presença como a custom mais barata do Brasil, trazendo estilo clássico com guidão alto, banco reto e faróis arredondados.

Seu motor de 149 cm³, refrigerado a ar, entregava 11,27 cv e torque de 1,16 kgf.m, com câmbio de cinco marchas. Pesando 130 kg, trazia freios a disco nas duas rodas com frenagem combinada, além de painel analógico completo, com marcador de combustível, indicador de marchas e conta-giros.

Apesar de simples, tornou-se uma opção acessível para quem queria rodar com um pouco mais de estilo.

Haojue Lindy 125 – a scooter mais barata do Brasil

Foto: Divulgação/Haojue

Lançada em 2017, a Haojue Lindy 125 conquistou espaço como a scooter mais barata do país, custando pouco mais de R$ 13 mil. Voltada para deslocamentos urbanos, entregava simplicidade e praticidade.

Entre os destaques, trazia painel analógico completo, farol halógeno durável, entrada USB, bagageiro de 11 litros, porta-trecos dianteiro e gancho para sacolas.

Seu motor de 124 cm³ carburado, com câmbio CVT, oferece até 8,4 cv de potência, atendendo muito bem a quem busca economia e facilidade no dia a dia.

Haojue VR 150 – equilíbrio entre custo e equipamentos

Foto: Divulgação/Haojue

A VR 150 se posicionava como uma scooter acessível, mas relativamente bem equipada. Tinha lanterna em LED, painel digital em LCD, banco confortável com acabamento antiderrapante e bom espaço de armazenamento.

Equipada com motor de 150 cm³ com injeção eletrônica, entregava até 10,8 cv e 1,17 kgf.m de torque. Pesando apenas 105 kg, oferecia agilidade para o trânsito urbano, possuía um tanque de 6,4 litros e freio dianteiro a disco com sistema combinado.

O futuro da Haojue no Brasil

A Haojue encerrou 2024 como a 5ª marca que mais emplacou motos no Brasil, com destaque para suas linhas urbanas.

O fim das motos de baixa cilindrada abre espaço para modelos mais modernos, como a Haojue DL 160, já alinhada ao Promot 5.

A fabricante promete lançar em breve novidades para o mercado brasileiro, reforçando sua presença em um setor que, cada vez mais, exige tecnologia, eficiência energética e sustentabilidade.