Andar no banco de trás sem cinto é infração? Multa é o de menos

Saiba o que diz a lei de trânsito sobre o uso do cinto de segurança em cada banco do veículo.

O cinto de segurança é mais do que uma obrigação: trata-se da linha de defesa mais eficaz dentro do carro. No Brasil e em diversos países, a lei é clara: todos os ocupantes devem estar afivelados. Apesar disso, muitos passageiros do banco traseiro ainda o ignoram, acreditando que não seja necessário.

Além de cumprir normas, usar o cinto é questão de vida ou morte. Pesquisas mostram que ele reduz drasticamente os ferimentos em acidentes e impede que os passageiros sejam projetados, colocando outros em risco.

Com o cinto corretamente ajustado, a chance de óbito em colisões cai em até 75%, tornando esse gesto simples uma das medidas mais poderosas de proteção no trânsito.

O que diz o CTB sobre o banco traseiro?

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece a obrigatoriedade do cinto para todos os assentos, dianteiros e traseiros. Portanto, quem circula sem afivelá-lo descumpre a norma.

A determinação vale para carros particulares, táxis e serviços de transporte privado que aceitam passageiros adultos e crianças.

Além do Brasil, diversos países adotam a mesma exigência, reforçando a uniformidade da política de segurança veicular. Assim, a orientação de uso no banco traseiro não depende do trajeto, da distância ou do tipo de via, mas sim da proteção coletiva.

Penalidades e responsabilização do condutor

Quem ignora o cinto no banco traseiro comete infração de trânsito. As sanções incluem pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do motorista responsável e multa, valor que pode se tornar pesado conforme a gravidade e as circunstâncias verificadas pela autoridade.

Na prática, o condutor é quem responde pela irregularidade ao transportar ocupantes sem o cinto de segurança afivelado. Por isso, as fiscalizações autuam o veículo, ainda que a pessoa infratora esteja no banco de trás.

Em consequência, o prejuízo financeiro e penal ao motorista cresce junto com o risco físico.

Segurança ativa no banco traseiro

A proteção no assento traseiro depende da contenção adequada do corpo. Em impactos, o ocupante sem cinto vira projétil e atinge estruturas internas ou outras pessoas, além de correr o risco de traumas graves.

Com o cinto afivelado, a energia dissipa-se melhor e a lesão diminui.

Adotar o cinto em todos os assentos representa uma medida simples e de alto impacto. Antes de partir, confirme se cada ocupante afivelou corretamente. Eduque familiares e amigos sobre o risco real.

O recado do CTB é direto: cinto no banco traseiro não é opção, é regra que salva vidas. Portanto, cumpra a legislação, evite multas e, sobretudo, preserve a integridade de quem divide o trajeto com você.

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