Metrô chega a Taboão da Serra com investimento combinado de R$ 4 bilhões
Expansão da Linha 4-Amarela do metrô em SP promete melhorar mobilidade, com investimento de R$ 4 bilhões.
O Governo de São Paulo e a Via4 anunciaram um ambicioso projeto para levar a Linha 4-Amarela do metrô da Vila Sônia até as futuras estações Chácara do Jockey e Taboão da Serra.
Com um aporte de R$ 4 bilhões, financiado pelo estado e pelo Banco Mundial, a expansão promete transformar a mobilidade na região sudoeste da capital.
O novo trajeto vai integrar terminais de ônibus existentes e criar acessos estratégicos em bairros densamente povoados, tornando o transporte público mais rápido e eficiente. A expectativa é atender 50 mil passageiros a mais por dia, reduzindo filas, congestionamentos e o tempo de deslocamento.
Especialistas apontam que a obra não só amplia a cobertura do metrô, mas também fortalece a conexão da capital com a região metropolitana. Para quem depende do transporte público diariamente, essa expansão promete revolucionar a rotina e conectar pessoas e bairros como nunca antes.
A Via4 aportará R$ 1 bilhão diretamente. Paralelamente, o Estado, com financiamento do Banco Mundial, cobrirá mais R$ 3 bilhões. O arranjo mantém o equilíbrio entre capital privado e público, sustentando o cronograma de entregas e a compra de equipamentos críticos.
Terminais e acessos previstos
O novo trecho prioriza conexões com polos de transporte e vias arteriais, fortalecendo a rede de média e alta capacidade. O desenho incorpora pontos de entrada distribuídos, o que facilita a dispersão e a distribuição de passageiros no entorno imediato.
- Terminais: Vila Sônia, São Paulo-Morumbi, Butantã e Terminal Taboão da Serra.
- Acessos: Av. Monsenhor Manfredo Leite e Corredor Av. Prof. Francisco Morato.
- Extensão: avanço de Vila Sônia até Chácara do Jockey e Taboão da Serra.
O escopo inclui uma nova subestação de energia, implantação de sistemas operacionais e a compra de seis trens adicionais. Além disso, os aportes financiarão obras civis, rede elétrica e sinalização. Assim, a infraestrutura sustentará maior frequência e regularidade na operação diária.
Cronograma
O planejamento aponta conclusão entre 48 e 64 meses, considerando as etapas de projeto, obras e comissionamento. Enquanto os prazos dependem da engenharia e de licenças, a estratégia de financiamento e a definição de responsabilidades reduzem os riscos de execução e atrasos.
Coordenação e benefícios
A Agência Reguladora de Transportes do Estado (Artesp) coordenará a fiscalização e o acompanhamento de cada etapa, desde os contratos até os marcos de obra. Desse modo, o órgão alinha qualidade, prazos e transparência.
Além disso, o Estado e a Via4 destinarão recursos tanto às obras quanto à instalação de sistemas críticos.
Com investimento robusto, integrações planejadas e reforço energético, a expansão tende a redistribuir fluxos e ampliar a cobertura do metrô. Assim, a operação diária deve ganhar eficiência e maior capilaridade regional.