Se você viaja por eles, cuidado: estes são os aeroportos que mais perdem malas

Extravio de bagagens é comum para viajantes, sobretudo em grandes aeroportos.

Ninguém embarca esperando que a viagem comece com tensão, mas o receio de ver a esteira rodar sem a própria mala continua real. Mesmo com sistemas modernos de rastreamento, o SITA Baggage IT Insights 2024 mostra que cerca de 1 em cada 20 bagagens enfrentam extravio ou atraso.

Em números absolutos, isso significa aproximadamente 1,8 milhão de bagagens com algum tipo de problema por ano, um impacto muito acima do que o passageiro imagina.

A preocupação ganhou força após um levantamento do portal Travel Radar, que analisou buscas, reclamações e relatos de viajantes em redes sociais e sites especializados.

O estudo revelou que vários grandes hubs europeus dominam a lista de aeroportos com mais ocorrências, indicando que o fluxo intenso e as conexões curtas seguem como fatores críticos no transporte de malas.

Diante desse cenário, este conteúdo reúne o ranking atualizado, detalha as causas mais comuns para falhas no manuseio e apresenta medidas práticas para reduzir o risco de extravio. O objetivo é oferecer informação clara, útil e estratégica para que o passageiro viaje com mais segurança e menos surpresas.

Aeroportos mais problemáticos

O relatório anual da SITA, focado no desempenho do manuseio de bagagens, detalha tendências do transporte aéreo. Segundo o documento, o índice permanece elevado e demanda atenção das companhias e aeroportos.

Ademais, conexões internacionais em grande escala pressionam sistemas e ampliam as margens para falhas operacionais.

Top 5 em extravio de bagagens

O portal se baseou em buscas e reclamações de viajantes para mapear aeroportos com a maior incidência de relatos de malas perdidas. Os números não significam perdas definitivas, mas indicam pontos de atenção.

  1. Frankfurt Airport (Alemanha) — cerca de 3.100 buscas.
  2. Istanbul Airport (Turquia) — em torno de 3.300 buscas.
  3. Charles de Gaulle Airport (França) — aproximadamente 4.100 buscas.
  4. Dubai International Airport (Emirados Árabes) — mais de 5.200 buscas.
  5. London Heathrow Airport (Reino Unido) — cerca de 18.950 buscas.

Três fatores concentram a maior parte dos casos: transferências rápidas entre voos, etiquetagem incorreta e falhas de sistema. Quando a conexão é muito curta, a bagagem não acompanha o passageiro.

Companhias low cost priorizam a eficiência e reduzem o tempo de manuseio entre aeronaves.

Esses hubs, que movimentam milhões de passageiros por dia e exigem trocas frequentes de aeronave e companhia aérea, estão mais sujeitos a esses fatores. Consequentemente, a chance de erro cresce.

Como agir no desembarque

Se a mala não aparecer na esteira, registre imediatamente o PIR (relatório de irregularidade de bagagem) no balcão da companhia aérea, antes de sair da área de desembarque. É importante guardar o comprovante de despacho e fotografar a bagagem ainda no check-in.

No Brasil, o Código de Defesa do Consumidor e a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) asseguram indenização quando a devolução não ocorre no prazo. As companhias aéreas trabalham com prazos legais para localizar e devolver o item. Caso o limite expire, solicite compensação pelos prejuízos documentados.

Para facilitar a comunicação, mantenha os contatos atualizados e um telefone internacional caso esteja fora do país.

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