Vem aí? Novo Kwid elétrico pode ganhar irmão gêmeo da Nissan

Inicialmente lançado na China em 2019, modelo 100% elétrico pode ganhar substituto fabricado no Brasil junto com inédita versão da Nissan.

Ao que tudo indica, o Renault Kwid pode ganhar novidades e, até quem sabe, um irmão gêmeo com fabricação da Nissan. Isso porque, em um evento anual para investidores na Índia, ocorreu o anúncio de planos globais envolvendo a aliança Renault-Nissan-Mitsubish. Dentre as novidades está um carro elétrico inédito, para o segmento A, ou seja, subcompactos, com foco na América Latina.

As apresentações do grupo, mesmo não trazendo muitos detalhes, apontam que o modelo será um hatch subcompacto elétrico. Além disso, o seu valor também deve ser acessível. O projeto, que se enquadra como global, terá a plataforma modular CMF-AEV. Trata-se de uma variante da base utilizada no atual Kwid E-Tech.

Especificações e especulações

Como o Kwid E-Tech foi anunciado em 2019, na China, especula-se que o futuro modelo também seja uma nova geração do hatch, que na Europa é vendido com o nome de Dacia Spring. O Kwid elétrico hoje disponível no mercado possui um motor de 65 cv, além de um alcance de até 185 km no ciclo PBEV (Inmetro).

Vale lembrar que este modelo atual é hoje fruto de importação da China. Já a próxima geração do Kwid Elétrico, ao que tudo indica, terá produção nacional.

O mercado ainda especula que, por fora, o visual da nova geração deve seguir na linha dos lançamentos mais recentes da Renault. É o caso, por exemplo, do Kardian ou até mesmo com um conceito semelhante ao Twingo Legend e R5. Já o hatch da Nissan deve trazer especificações semelhantes, mas com um visual totalmente diferente.

Foto: Renault/Divulgação

Mercado de eletrificados

Por fim, o grande objetivo é que, a partir da produção local, essa dupla de hatches elétricos possam ganhar uma fatia de mercado, se colocando como alternativa aos modelos chineses como, por exemplo, o Dolphin e GWM Ora 03. Assim, a expectativa é que os preços também fiquem entre R$ 100 mil e R$ 150 mil, caso haja a manutenção dos valores atuais de mercado.

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