Alerta de mudança em 2024: Haddad anuncia volta de imposto sobre diesel sem impacto no preço
Imposto sobre combustível volta a valer a partir do dia 1º de janeiro; Entenda os motivos de não haver variação no valor final para o consumidor.
Agora é oficial: o diesel será reonerado a partir do dia 1º de janeiro de 2024. A confirmação ocorreu por meio de fala de Fernando Haddad, ministro da Fazenda. Apesar da nova taxa, o ministro explicou que poderia, inclusive, ocorrer uma redução no valor final do combustível para o consumidor. Isso porque, a Petrobras anunciou cortes nos valores do diesel para as distribuidoras.
“Essa reoneração vai ser feita, mas o impacto da reoneração é de pouco mais de R$ 0,30, e o impacto da redução do preço já anunciado pela Petrobras no mês de dezembro é mais de 50%”, ressaltou Fernando Haddad, após reunião com o vice-presidente Geraldo Alckmin, ministro da Indústria e Comércio.
Queda no preço
Igualmente, o ministro da Fazendo também destacou uma possível comparação entre os preços do combustível. “A partir do dia 1º de janeiro, se comparar o preço do diesel com o dia 1º de dezembro de 2023, você tem uma queda de preço da Petrobras, mesmo com a reoneração. Não tem razões para aumentar, tem razões para diminuir”, completou.
Vale lembrar, inclusive, que a Petrobras anunciou uma redução de 7,9%, ou seja, R$ 0,30 por litro de diesel vendido às distribuidoras. “A Petrobras anunciou o segundo corte no mês de dezembro, que mais do que compensa a reoneração de 1º de janeiro. Não há nenhuma razão para ter impacto”, disse Haddad.
Programa de Depreciação Acelerada
Durante a reunião entre os ministros, também houve a abordagem de outros assuntos, além do preço do diesel. Dentre eles está, por exemplo, o lançamento do programa de “Depreciação Acelerada”. A iniciativa deve ser lançada ainda esta semana.
Na prática, a medida é um compromisso com a indústria para permitir que empresários consigam abater do imposto de renda a depreciação de forma mais acelerada do que o permitido pela legislação atualmente.
Nesse sentido, Fernando Haddad explica que a ação fortalece a atualização do equipamento. “Os empresários vão ter um estímulo a mais a adquirir máquinas mais modernas para aumentar a produtividade da economia brasileira”, disse.