Pode preparar o bolso! Gasolina e etanol ficam mais caros a partir desta quinta-feira, 1º

Motivo é o reajuste da alíquota do ICMS cobrado pelos estados sobre os produtos.

O mês de fevereiro não começou com uma boa notícia para os brasileiros. Os combustíveis passaram por um novo reajuste, impactando diretamente o bolso do cidadão. Dessa vez, o ajuste ocorre por conta do aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado pelos estados.

E o trabalhador pode preparar o bolso, porque a alta é significativa. Para se ter ideia, a gasolina terá um aumento de 15 centavos por litro, passando de R$ 1,22 para R$ 1,37 para os postos de combustíveis. Esse aumento chega, claro, ao consumidor que pretende encher o tanque do carro. O combustível em questão, que estava sendo comercializado a R$ 5,56, passa a custar R$ 5,71, em média, para o cidadão.

O diesel também deve acompanhar esse aumento por conta do ICMS. O combustível, que tinha sofrido um ajuste no começo do ano por conta de impostos federais, vai subir novamente. Dessa vez, o consumidor final que pagava R$ 5,83 no litro terá que desembolsar a quantia de R$ 5,95.

Gás de cozinha

A alta também atinge o Gás de Cozinha, o reajuste para as distribuidoras será de 16 centavos, ou seja, de R$ 1,25 para R$ 1,41 por quilo. Assim, o consumidor final pagará R$ 103,10 pelo botijão que antes custava R$ 100,98.

Impacto na economia

Não é só na hora de encher o tanque que este ajuste dos combustíveis impacta no bolso do cidadão. Essa alteração das alíquotas de ICMS sobre os combustíveis impacta toda a cadeia de produção, gerando inflação. Como o Brasil trabalha basicamente com o transporte rodoviário em sua logística de transporte, toda a cadeia produtiva sofre com a alta.

Assim, os reajustes impactarão no preço do transporte de mercadorias, o que acaba impactando no valor dos alimentos, por exemplo.

ICMS

A decisão de elevar o ICMS vem do Conselho Nacional de Política Fazendária. A medida objetiva compensar os estados com R$ 27 milhões pleas perdas de receitas com as mudanças do ICMS feitas durante o governo anterior. Tais compensações foram determinadas pela Lei Complementar 201/2023.

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