Saiba tudo sobre a nova gasolina que pode transformar sua experiência de dirigir
Nova gasolina e-fuel surge como alternativa, mas enfrenta desafios de custo.
A nova gasolina, ou a gasolina feita sem petróleo, é um sonho para muita gente. E esse sonho já começa a virar realidade, embora os desafios ainda sejam grandes.
Na prática, essa nova gasolina, também conhecida como e-fuel, é uma tentativa de prolongar a existência dos carros movidos a combustão. Afinal de contas, esses já estão com os dias contados, em razão do aquecimento global.
Em um mundo onde os veículos elétricos estão em franca expansão, o e-fuel começa a ganhar espaço. Ele é feito com dióxido de carbono e hidrogênio, o que também torna o produto mais caro.
Preço da nova gasolina é desafio
Aliás, o custo da produção da nova gasolina sintética também é um dos principais desafios para a indústria. Isso porque o processo é muito caro e difícil, o que torna, por ora, inviável o uso de forma massificada.
E os carros elétricos, já comuns principalmente na Europa, possuem a vantagem de não usar nenhum combustível. Assim, o e-fuel ainda precisa, na prática, ganhar melhorias para também chegar aos consumidores.
De acordo com especialistas, a nova gasolina pode custar até R$ 60 mil a mais a cada cinco anos para o consumidor, ou seja, ainda é um pouco inviável neste momento, embora já seja uma alternativa.
E a grande qualidade e vantagem da nova gasolina é não ser dependente do petróleo. Além disso, o e-fuel pode ser compatível com os carros já existentes, emitindo menos poluentes do que a gasolina convencional, contudo, não é 100% limpa.
As principais desvantagens
A nova gasolina tem um custo de produção que pode chegar a 23% a mais na geração de energia. Com isso, torna-se proibitiva em um primeiro momento no cenário mundial.
Ainda assim, é uma alternativa que vem crescendo aos poucos, de acordo com a necessidade. Enquanto isso, as empresas continuam focando nos carros movidos a bateria elétrica, que não emitem nenhuma poluição.
Embora seja um combustível mais limpo que a gasolina comum, também emite o triplo de carbono e amônia em comparação ao E10, o combustível usado atualmente na União Europeia.
A nova gasolina pode ganhar espaço na Fórmula 1, a categoria máxima do automobilismo mundial. E isso pode começar a partir de 2025, aposentando a gasolina convencional.
A nova gasolina poderá servir, no mundo esportivo, como um experimento e um laboratório, e poderá passar por aprimoramentos visando o uso nos carros de rua.