Abastecer o tanque além do limite: hábito pode custar MUITO caro ao motorista

Encher o tanque completamente ou andar sempre na reserva pode danificar o veículo e aumentar os custos com combustível.

Os preços dos combustíveis no Brasil continuam a subir, com o litro da gasolina ultrapassando R$ 9 em algumas regiões.

Essa alta impacta significativamente o orçamento de muitos brasileiros, especialmente daqueles que dependem de veículos para o trabalho. Assim, buscar formas de economizar torna-se essencial.

Ao encontrar um preço mais em conta, muitos motoristas têm o costume de encher o tanque até o limite. No entanto, essa prática pode trazer consequências negativas para o carro e para o bolso, além de aumentar o risco de se adquirir combustível adulterado. Por isso, é importante entender os efeitos dessa ação.

Consequências de abastecer até o topo

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Encher o tanque até transbordar prejudica o cânister, um filtro de carvão ativado que retém os gases resultantes da evaporação do combustível. Segundo especialistas, essa prática reduz a eficiência do filtro, que fica encharcado.

Mantê-lo em bom estado é crucial, já que os vapores emitidos pelo tanque são tóxicos e poluentes. O recomendado é interromper o abastecimento quando o gatilho da bomba desarmar, garantindo um nível de combustível seguro e adequado.

Peso do tanque cheio e eficiência do veículo

Carregar um tanque completamente cheio também diminui a eficiência do automóvel, pois quanto maior o peso, maior o consumo de combustível. Lopes observa que, para cada 100 kg adicionais no veículo, o consumo aumenta em torno de 6%.

Apesar de parecer pouco, esse desperdício se acumula e pode se tornar um problema financeiro significativo com o tempo. Assim, a recomendação é abastecer completamente apenas em situações realmente necessárias, como em viagens longas.

Riscos de andar na reserva

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Outro hábito prejudicial é manter o carro sempre na reserva. Além do risco de pane seca e possíveis multas, essa condição aumenta o consumo, pois um tanque quase vazio facilita a vaporização do combustível, elevando a perda por evaporação.

Embora o impacto no consumo não seja imediatamente perceptível, ele se torna evidente com o passar do tempo. A introdução da válvula ORVR, a partir de 2023, deve ajudar a mitigar esses efeitos, bloqueando a volta dos gases ao abastecer.

Danos à bomba de combustível

Dirigir frequentemente na reserva também pode resultar em danos à bomba de combustível. Como explica Lopes, partículas presentes no combustível podem entupir o filtro e sobrecarregar a bomba, aumentando o risco de queima.

Se a bomba não estiver submersa, como projetada, ela pode superaquecer e falhar. Portanto, é melhor evitar deixar o nível de combustível muito baixo.

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