Afinal, vale a pena investir em um BYD Dolphin Mini usado?

O mercado de carros elétricos no Brasil tem um líder indiscutível: o Dolphin Mini da BYD. Desde seu lançamento, em fevereiro de 2024, o subcompacto chinês conquistou consumidores e ganhou destaque até mesmo entre veículos movidos a combustão.

Com um preço de lançamento de R$ 115.800, muitos aguardavam uma redução de preços que não ocorreu. A expectativa inicial era de que o hatch chegasse ao mercado um pouco mais barato.

Já no mercado de seminovos, houve uma queda de 13,42% no preço inicial. O Dolphin Mini viu seu valor cair para R$ 100.251 em janeiro de 2025, conforme a tabela Fipe.

Enquanto isso, a versão maior, o Dolphin, desvalorizou apenas 9,63% no mesmo período. Essa diferença abre margem para discussão sobre a compra de modelos usados.

Desvalorização e mercado de seminovos

Apesar da desvalorização, o mercado de seminovos tem mostrado preços próximos aos dos modelos novos. Unidades pouco rodadas estão sendo vendidas entre R$ 107.900 e R$ 109.400, valores ainda elevados se comparados ao preço sugerido pela Tabela FIPE.

Para muitos, essa proximidade de preços torna a compra de um Dolphin Mini usado menos atrativa.

A diferença de valor para um novo, que custa a partir de R$ 115.800, não justifica a escolha por um seminovo, especialmente considerando as atualizações tecnológicas e as melhorias na autonomia dos modelos novos.

Vale a pena comprar?

Seja novo ou usado, o BYD Dolphin Mini é uma opção interessante para quem busca um carro elétrico com tecnologia avançada e autonomia adequada para o uso urbano.

O modelo já foi premiado como automóvel elétrico do ano na 8ª edição do Prêmio Canaltech, sendo uma opção competitiva até quando comparado a veículos a combustão.

Portanto, para potenciais compradores, a escolha entre um modelo novo ou usado do Dolphin Mini dependerá de uma análise cuidadosa dos valores em oferta no mercado e das necessidades individuais de cada consumidor.