Água no radiador: por que você deve deixar este hábito no passado?

Sistemas atuais de arrefecimento usam fluidos próprios com aditivos para o bom funcionamento do motor.

Quem é mais velho, com certeza já ouvir falar muito em ter que “colocar água no radiador”. Contudo, a prática e a fala vem caindo em desuso. O sistema de arrefecimento dos automóveis não usa mais água pura. Hoje, no reservatório se coloca metade água e o restante são aditivos, dentre eles o monoetileno glicol.

A substância é responsável por evitar o congelamento em temperaturas muito baixas, assim como evitar que ferva quando o motor está muito quente. Há, também, outros aditivos além do etileno glicol. No fluido para o sistema de arrefecimento tem aditivos anticorrosivos que evitam a oxidação dos componentes metálicos do sistema.

É justamente por isso que não se completa o líquido do arrefecimento ou do radiador com água pura. É preciso que sempre tenha 50% de aditivos. Tal fluido já é vendido pronto nos postos e casas de peças para carros.

Quando trocar o fluido de arrefecimento

O sistema de arrefecimento precisa de manutenção preventiva que envolve tanto limpeza quanto troca de líquido. O intervalo entre as substituições depende de alguns fatores que englobam, inclusive, os tipos de vias que esse carro roda, as condições de pavimentação e o modo de movimentação do volante.

Pode ser uma ou mesmo cinco vezes ao ano. O ideal, portanto, é seguir as indicações do manual do proprietário.

Como fazer a troca

Para fazer a troca do fluido é preciso, antes, limpar o sistema de arrefecimento. O primeiro passo é levar o carro em uma oficina mecânica de confiança para a realização de manutenção preventiva. Além disso, é necessário respeitar o tipo de aditivo indicado pelo fabricante do veículo, assim como a proporção correta de fluido e água.

Assim, a reposição do sistema de arrefecimento requer técnicas específicas de domínio de um mecânico. Dentre elas está a realização da “sangria” do conjunto. Se retira qualquer partícula de ar de dentro do circuito, assegurando que ele tenha apenas a mistura entre água desmineralizada e aditivo.

O descarte de aditivo antigo deve ser os mesmos cuidados de um descarte de óleo do motor. A recomendação é deixar que um profissional realize todo o processo e dê a destinação correta aos fluidos antigos.

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