Apertar errado ESTE botão do carro gera multa de R$ 130,16 e 4 pontos na CNH

O pisca-alerta é um dos recursos de sinalização veicular mais importantes para a segurança no trânsito, mas também um dos mais mal compreendidos pelos motoristas.

Seu uso incorreto ou em situações não previstas pela legislação pode causar confusão nas vias, aumentar os riscos de acidentes e ainda resultar em infrações de trânsito.

Compreender quando o pisca-alerta deve ser utilizado — e quando seu uso é proibido — é essencial para dirigir com responsabilidade e dentro das normas do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

O que é o pisca-alerta e para que serve?

O pisca-alerta, também conhecido como luz de emergência, ativa simultaneamente as setas dos dois lados do veículo, com o objetivo de sinalizar uma situação de advertência.

Ou seja, basicamente, ele comunica aos outros condutores que há um risco iminente, uma parada inesperada ou algum tipo de anormalidade no trânsito.

Trata-se de um sinal visual obrigatório em situações específicas, que deve ser usado com bom senso e respeito à legislação vigente.

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Segundo o Artigo 251 do Código de Trânsito Brasileiro, o uso do pisca-alerta é obrigatório nas seguintes circunstâncias:

• Veículo parado por emergência em via pública;
• Acidente de trânsito com obstrução da via, total ou parcial;
• Pane mecânica ou elétrica que impeça a continuidade da condução;
• Durante o rebocamento de outro veículo.

Nessas situações, o pisca-alerta atua como um aviso de emergência, aumentando a visibilidade do veículo parado ou em condição anormal e ajudando a evitar acidentes adicionais.

Quando o uso do pisca-alerta é proibido?

Apesar de ser uma ferramenta de segurança, o uso indevido do pisca-alerta é comum e perigoso.

O CTB proíbe o uso do pisca-alerta em casos como:

• Durante chuvas intensas ou neblina, com o veículo em movimento;
• Ao parar em fila dupla, calçadas ou locais proibidos;
• Em engarrafamentos ou situações de trânsito lento;
• Para reservar vagas em estacionamentos públicos ou privados.

Usar o pisca-alerta fora de emergências reais pode confundir os demais motoristas, provocar freadas bruscas e comprometer a fluidez do tráfego, além de sujeitar o condutor a penalidades.

Consequências do uso incorreto

O uso indevido do pisca-alerta configura uma infração média, conforme estipulado pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). As penalidades incluem:

• Multa de R$ 130,16;
• Pontos na CNH 4 pontos;
• Retenção do veículo (casos graves)

Além disso, o mau uso do acessório pode parecer inofensivo, mas é tratado com seriedade pela legislação devido ao impacto direto na segurança viária.

Para manter a segurança no trânsito e evitar multas desnecessárias, siga estas orientações:

• Use o pisca-alerta apenas em emergências reais ou quando o veículo estiver imobilizado por falha;
• Em situações de chuva forte ou neblina, mantenha os faróis baixos acesos e reduza a velocidade — não use o pisca-alerta em movimento;
• Evite usar o pisca-alerta em congestionamentos ou para sinalizar paradas comuns no tráfego;
• Respeite as normas do CTB e lembre-se: sinalizar corretamente é um dever e salva-vidas.

Saber quando usar o pisca-alerta corretamente demonstra educação no trânsito e preocupação com a segurança de todos os usuários da via.

Evite infrações, preserve sua pontuação na CNH e contribua para um tráfego mais seguro e eficiente. A sinalização correta começa com atitudes simples, e o uso consciente do pisca-alerta é uma delas.