Após 1 ano, 3 carros com desconto do governo ficam até R$ 14 mil mais caros

O período era junho de 2023 e, na época, o governo brasileiro lançou um projeto voltado ao incentivo à indústria, com o intuito de reduzir os preços de carros zero-quilômetro que custavam até R$ 120 mil.

Na época, o texto da Medida Provisória (MP) 1.175 destinou às fabricantes um crédito no valor de R$ 1,5 bilhão, dos quais R$ 650 milhões foram destinados aos automóveis, R$ 550 milhões para caminhões e R$ 300 milhões para vans e ônibus. Um ano depois, o cenário é outro: alguns modelos incluídos no subsídio estão até R$ 14 mil mais caros.

O motivo: os créditos para automóveis foram consumidos em um mês e, após isso, o programa foi encerrado. Na ocasião, as fabricantes renunciaram a parte dos lucros, o que acabou reduzindo ainda mais o valor dos veículos de entrada.

3 carros com descontos ficam até R$ 14 mil mais caros

Confira a seguir uma lista de três veículos que subiram de preço mesmo após o incentivo do governo voltado para carros de até R$ 120 mil.

1. Renault Kwid Zen 1.0

Foto: Reprodução

Eleito o segundo carro mais barato do Brasil, o Kwid está custando R$ 14.640 mais caro na comparação com o início do incentivo. Ele passou de R$ 58.900 para R$ 73.640, alta de 20,1%.

O modelo sai de fábrica com motor 1.0 de três cilindros de 71 cv conectado ao câmbio manual de cinco marchas. A versão possui luzes diurnas de LED, rádio com conexão Bluetooth, direção elétrica e start-stop.

2. Citroën C3 Live 1.0

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O veículo não teve um desconto tão generoso em 2023. No entanto, ele não está mais caro este ano em comparação com as outras opções, “apenas” R$ 10 mil. O modelo passou de R$ 62.990 para R$ 72.990, uma alta de 14,7%.

A versão simples possui itens como conta-giros, chave canivete e pintura na parte interna do cofre do motor. Em relação à ficha técnica, o motor é Fiat, porém, diferente do Mobi: nele está o moderno 1.0 Firefly de 3 cilindros e 75 cv.

3. Fiat Mobi Like 1.0

Foto: Reprodução

Os modelos Mobi e Kwid tinham o mesmo preço durante o incentivo do governo, há 1 ano. Porém, sem o subsídio dos créditos, o modelo está custando até R$ 14 mil mais caro, pois passou de R$ 58.990 para R$ 72.990, uma alta de 20,2%.

O veículo conta com ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas. O motor é o veterano e confiável 1.0 Fire de 75 cv, com câmbio manual de cinco marchas.