Atualização do Renault Kwid 2023 terá controle de estabilidade
O Kwid 2023 terá controle de estabilidade (ESP) nas versões Zen, Intense e Outsider.
A segurança sempre foi um aspecto bastante polêmico para o Kwid: enquanto na Índia recebeu avaliações muito baixas da Asean NCAP, o que obrigou seu equipamento e estrutura a serem reforçados, em nossa região se saiu um pouco melhor, alcançando três estrelas nos testes do Latin NCAP e oferecendo quatro airbags de série, sendo o único veículo de sua categoria com essa configuração. No entanto, o citycar ainda devia controle de estabilidade. Por fim, a marca vai compensar o que falta no tão aguardado restyling que será lançado no próximo ano.
Isso é antecipado por nossos colegas da Auto Segredos, que garantem que o Kwid 2023 terá controle de estabilidade (ESP) nas versões Zen, Intense e Outsider. Dessa forma, a única que ficará de fora dessa melhoria será a opção Life de entrada, embora possa ser descontinuada.
Isso é possível visto que, no Brasil, a obrigatoriedade do ESP foi prorrogada por mais dois anos. Porém, em nosso país até o momento, 2022 continua sendo o prazo para que os veículos comercializados em nosso mercado incorporem este item.
Esteticamente, o citycar vai adotar uma frente totalmente redesenhada e inspirada no K-ZE Concept e que se caracteriza por ser dividida em dois níveis, um superior com luzes diurnas de LED – mais finas – que unem a grade, e um inferior, com os faróis principais – maiores -.
De perfil, o pequeno hatchback manterá seu toque crossover, com proteções de plástico preto nas cavas das rodas, rodapés e alto vão, além de suas características rodas de três parafusos. Na traseira, apenas o design interno dos faróis será modificado.
Tomando como referência o Kwid fabricado na Índia, em ambientes internos, a novidade mais importante será a incorporação de um instrumento 100% digital. Claro, continuará a manter a tela do sistema multimídia nas versões mais equipadas.
Mecanicamente, sua motorização também seria atualizada: o 1.0 SCe incorporará um sistema de distribuição variável e melhorias em seu gerenciamento eletrônico que elevarão seus escassos 66 CV a uns razoáveis 79 CV – 82 CV no caso do uso de etanol. Não haverá mudanças na transmissão, mantendo a caixa manual de 5 velocidades como única opção.