Baterias de carros elétricos pegam fogo? Não se depender do novo mecanismo da Stellantis

Stellantis registra patente nos EUA para sistema de escape em carros elétricos, visando segurança contra incêndios de baterias.

A Stellantis, gigante automotiva, surpreendeu ao registrar nos Estados Unidos uma patente para um sistema de escape específico para carros elétricos.

Tradicionalmente, esses veículos não exigem tal componente, mas a iniciativa visa aumentar a segurança em situações extremas.

Essa inovação tem como objetivo principal a canalização e tratamento de gases tóxicos que podem ser liberados em condições de “fuga térmica” das baterias. Esse fenômeno envolve o aquecimento descontrolado das células, que em casos críticos pode resultar em incêndios complexos.

Os dados da patente detalham que substâncias como metano, etano e outros compostos voláteis podem ser emitidas durante tais incidentes, representando riscos à saúde. A solução proposta busca evacuar e tratar esses gases de forma eficaz.

Foco na segurança

Embora a probabilidade de incêndios em baterias de carros elétricos seja baixa, a Stellantis pretende oferecer uma camada adicional de segurança.

O sistema visa complementar as medidas já existentes nos veículos elétricos, aumentando a proteção dos ocupantes. A patente menciona a existência de áreas específicas para o tratamento desses gases, aprimorando a gestão de eventuais emergências.

A empresa não especificou quando o sistema será implementado, mas a plataforma STLA Large é uma candidata provável.

Aplicações futuras

A plataforma STLA Large foi projetada para acomodar veículos elétricos, híbridos e híbridos plug-in, possuindo espaço reservado para o novo sistema de escape. Com capacidade para baterias de até 800 volts, já está presente no Charger Daytona da Dodge.

Charger Daytona, modelo elétrico já está pronto para receber o novo sistema (Foto: Divulgação/Dodge)

Os futuros modelos da Alfa Romeo, Maserati e Lancia utilizarão essa plataforma, que suporta baterias de até 118 kW. No entanto, Fiat e Citroën não planejam lançar modelos baseados nessa arquitetura, limitando a aplicação do sistema a outras marcas do grupo.

O desenvolvimento dessa tecnologia poderá redefinir padrões de segurança em carros elétricos. Enquanto a Stellantis não confirma a data de lançamento, a patente representa um passo estratégico em direção a veículos mais seguros e avançados.

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