Boom chinês: prepare-se para a chegada de mais duas marcas de carros ao Brasil

No ramo automobilístico brasileiro, as marcas chinesas reacendem suas tentativas de se firmarem como protagonistas. Depois de uma tentativa inicial há cerca de 15 anos com JAC, Chery e Lifan, o mercado ainda não testemunhou uma dominância desses fabricantes.

À medida que o mercado automobilístico brasileiro se transforma, uma nova onda liderada pelas marcas BYD e GWM ganha destaque, fortalecendo ainda mais a presença chinesa no cenário nacional. Nesse contexto, a Chery renova sua aposta no mercado brasileiro, buscando reafirmar sua posição e competir de forma mais agressiva.

Diferentemente da primeira investida, em que a qualidade e a aceitação do mercado foram questionadas, a marca chinesa agora adota uma abordagem mais sofisticada. Os carros são construídos com mais qualidade e oferecem tecnologia de ponta, visando conquistar a confiança dos consumidores brasileiros.

Omoda 5 EV (Foto: Divulgação)

A Chery tem se destacado nesse movimento de reinvenção. Além de sua linha já estabelecida em parceria com a Caoa, a empresa expande seu portfólio com o lançamento das linhas Omoda e Jaecoo.

A Omoda mira diretamente o mercado urbano, oferecendo soluções inteligentes para a mobilidade nas cidades congestionadas. Enquanto isso, a Jaecoo posiciona-se como uma opção robusta e versátil, voltada para consumidores que buscam aventuras off-road e utilitários 4×4.

Jaecco (Foto: Divulgação)

A expectativa é que a Chery estabeleça até 40 novos pontos de venda para as novas linhas no Brasil até o final do ano. No entanto, permanecem dúvidas sobre a infraestrutura de assistência técnica e a disponibilidade de peças de reposição para os modelos chineses.

Concorrência acirrada

Enquanto as marcas chinesas se preparam para entrar com tudo no mercado brasileiro, as montadoras tradicionais estão de olho nas novidades. A concorrência está esquentando, e quem ganha com isso é o consumidor, que pode esperar por mais opções e preços mais atraentes.

Nesse clima de competição, as montadoras que já estão por aqui terão que correr atrás do prejuízo, inovando e se adaptando para não ficarem para trás.