BYD Dolphin: 7 novidades que chegam para elevar as vendas do elétrico em 2026

Silencioso por fora, mas estrategicamente barulhento nos bastidores, o BYD Dolphin começa a redesenhar seu caminho no Brasil. Depois de ver o Dolphin Mini assumir o posto de queridinho entre os elétricos, o hatch prepara uma resposta calculada.

Testes em solo nacional e imagens recentes indicam que a mudança vai além do detalhe estético, mas o plano é escalonado. Algumas alterações entrarão em cena já no segundo semestre de 2025, funcionando como aquecimento para a virada principal prevista para 2026.

É nesse segundo momento que o Dolphin deve reaparecer com nova proposta, ajustes visuais e um pacote capaz de reposicioná-lo na disputa pelo topo do segmento.

A movimentação revela mais do que uma atualização de linha: trata-se de uma reorganização interna da própria BYD. Ao ampliar versões e refinar a oferta, a marca sinaliza que a concorrência entre seus elétricos será tão decisiva quanto a disputa com rivais externos.

O que esperar do BYD Dolphin em 2026

A nova fase acrescenta 17 centímetros e leva o Dolphin a 4,29 metros de comprimento no Brasil. Assim, o tamanho se padroniza entre as versões antes distintas, GS e Plus.

Além disso, o portfólio ganha três opções: 95 cv na entrada, 177 cv na intermediária, inexistente hoje no Brasil, e 204 cv no topo. Por consequência, o hatch cobre faixas distintas de desempenho, mas mantém o foco em eficiência.

Ajustes de projeto e tecnologia

As mudanças atingem chassi, design e ergonomia. Primeiramente, a suspensão traseira adota multilink, antes restrita à versão Plus. Além disso, para-choques, faróis e lanternas passam por redesenho. Já o seletor de marchas sai do painel e migra para o volante em forma de alavanca.

Esse rearranjo libera espaço e permite novos recursos. Assim, o carregador de indução entra no pacote e uma geladeira integrada surge como diferencial. Além disso, o quadro de instrumentos cresce de 5 para 8,8 polegadas, oferecendo mais área útil e melhor leitura.

7 mudanças confirmadas

1. Três versões no Brasil: entrada, intermediária e topo, com 95 cv, 177 cv e 204 cv.
2. Crescimento para 4,29 m, com acréscimo de 17 cm.
3. Suspensão traseira multilink incorporada.
4. Console central com porta-luvas convencional no lugar do porta-objetos aberto.
5. Quadro de instrumentos de 8,8 polegadas no lugar de 5, mais carregador por indução e geladeira integrada.
6. Seletor de marchas realocado para o volante, em alavanca.
7. Para-choques, faróis e lanternas redesenhados.

Cronograma e impacto no mercado

A revista Quatro Rodas registrou que algumas alterações já equipam unidades na China, berço do hatch. No Brasil, a mudança de tamanho está prevista para o segundo semestre de 2026.

Já as demais alterações listadas acima aparecem a partir do segundo semestre de 2025, segundo as informações levantadas.

Com o ajuste de dimensões, o novo portfólio e os sete aprimoramentos, o BYD Dolphin mira recuperar o posto de elétrico mais vendido do Brasil. Enquanto isso, o Dolphin Mini mantém a liderança. Assim, a atualização amplia o fôlego competitivo da marca.