BYD no metrô? Conheça o trem que promete revolucionar o transporte público de São Paulo
A fabricante chinesa BYD fornecerá trens para a Linha 17-Ouro do Metrô de São Paulo, com operação prevista para 2026.
A cidade de São Paulo, conhecida por seu trânsito intenso, está prestes a receber um reforço significativo em seu sistema de transporte público. A empresa chinesa BYD, já renomada no mercado de carros eletrificados, expandirá sua presença no Brasil ao fornecer trens para a aguardada Linha 17-Ouro do Metrô.
Com previsão para começar a operar em 2026, essa linha ligará o Aeroporto de Congonhas ao bairro do Morumbi, facilitando a mobilidade em uma das maiores metrópoles do mundo. As informações são do portal UOL.
No total, a BYD entregará 14 trens para essa nova linha. A primeira delas já está na capital paulista desde setembro, e as próximas chegarão em breve.
Esse projeto representa um passo significativo para o transporte coletivo, complementando a infraestrutura da cidade com uma linha do tipo monotrilho, semelhante à existente na Zona Leste, a Linha 15-Prata.
Detalhes da Linha 17-Ouro
A futura Linha 17-Ouro abrangerá um trecho de 6,7 km, passando por oito estações estratégicas. As paradas previstas são Congonhas, Jardim Aeroporto, Brooklin Paulista, Vereador José Diniz, Campo Belo, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e Morumbi.
Além de conectar o aeroporto, essa linha oferecerá integração com outras duas linhas, a 5-Lilás e a 9-Esmeralda, aumentando a conectividade e aliviando o trânsito diário.
Características dos trens
Os trens da BYD serão compostos por cinco carros interligados, com capacidade total para 616 passageiros. Desses, 114 poderão viajar sentados. Os assentos serão dispostos de frente e nas laterais dos vagões.
A estrutura dos veículos terá passagens livres entre os carros, características semelhantes ao sistema da Linha 4-Amarela. Veja outras características técnicas:
- Comprimento total: 60,8 metros
- Largura: 32 metros
- Vagões das extremidades: 13,5 metros
- Vagões intermediários: 10 metros
Internamente, os trens serão equipados com sistemas de ar-condicionado e iluminação em LED. Além disso, estarão preparados para situações de emergência, com baterias que possibilitam um deslocamento de até 8 km sem energia elétrica.
Antes de iniciar as operações, todas as unidades passarão por rigorosos testes em 2025.