BYD: produção nacional de carros vai baratear os preços no Brasil?

Montadora chinesa se prepara para iniciar a fabricação de ao menos quatro modelos no país. Saiba o que esperar.

A BYD está investindo pesado nos planos de iniciar a produção de veículos no Brasil, especialmente em meio ao sucesso que seus carros elétricos têm feito no país. A montadora chinesa já até revelou quais modelos planeja produzir na fábrica de Camaçari, na Bahia.

O início das atividades da fabricante por aqui está previsto para o segundo semestre de 2024. As obras na planta de Camaçari, complexo antes utilizado pela Ford, inclusive, já começaram.

Porém, a ideia inicial da marca é montar os veículos em território nacional até o fim do ano, com peças importadas da China, mas só iniciar a produção efetiva a partir de 2025. É a partir do próximo ano que as coisas podem começar a mudar para os compradores brasileiros.

Investimento e modelos

Conforme confirmado pela BYD, serão produzidos nacionalmente os modelos Dolphin Mini, Dolphin, Yuan Plus e Song Plus. Os quatro carros têm feito bastante sucesso e figuram em boas posições nos rankings de emplacamentos, inclusive o recém-lançado Dolphin Mini.

O Dolphin foi o carro elétrico mais vendido do Brasil em 2023, com 6.812 unidades emplacadas, apesar de ter sido lançado em junho. Já o Yuan Plus ficou na terceira posição do pódio.

Para seguir com os planos, a montadora prevê um investimento total de R$ 3 bilhões no país. Também há intenção de fabricar chassis para ônibus e caminhões elétricos, além de processar metais de baterias, lítio e ferro fosfato para o mercado externo.

Queda nos preços

Uma das grandes expectativas dos motoristas brasileiros é a possível queda nos preços dos veículos da marca com o início da fabricação nacional. Embora essa seja uma possibilidade, não é possível confirmar a redução, pois existem outros fatores envolvidos, como a incidência de impostos.

Contudo, considerando a estratégia agressiva da BYD em relação aos preços, os modelos podem, de fato, ficar mais baratos nos próximos anos. Resta esperar para ver.

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