Pressão alta não faz bem nem no carro; evite exageros na hora de calibrar
Prática comum entre os motoristas, aumentar a pressão do pneu acima do recomendado pode resultar em prejuízos.
Muitos motoristas morrem de preguiça de calibrar os pneus com a frequência necessária, por isso, acabam colocando mais pressão do que o recomendado pelo fabricante na tentativa de reduzir a frequência entre uma calibragem em outra. O grande problema é que isso é uma furada.
Assim como consumir sal demais faz mal para a pressão sanguínea no corpo humano, gerando problemas de saúde, pressão demais no carro pode dar prejuízo. Ao contrário do que muitos acreditam, a condição não é boa nem para o pneu.
Consumo de combustível
Com a desculpa de economia de combustível ou de reduzir a ida no posto para calibrar, alguns condutores colocam mais pressão que o necessário nos pneus. O manual do veículo recomenda 32 PSI, mas o teimoso vai lá e põe 35 PSI.
Estudos mostram que o consumo de combustível realmente cai com uma pressão maior, mas a consequência disso pode pesar ainda mais no bolso, já que a vida útil do componente diminui bastante. Assim, mesmo que você gaste menos para abastecer, acabará desembolsando mais dinheiro por pneus novos.
Outro resultado do acréscimo excessivo de pressão é o aumento da dureza do automóvel, que fica mais desconfortável. O processo danifica peças de suspensão que não suportam tanta pancada, e o prejuízo final das contas pode ser maior que o ganho com combustível.
Pressão ideal
Cada veículo tem uma pressão ideal definida com base em fatores como potência do motor, tamanho e peso. A recomendação normalmente é indicada pela fabricante no manual do proprietário ou na etiqueta afixada do carro. A tabela abaixo pode servir de referência: