Carro antigo ou novo: afinal, qual é mais seguro em batidas?

Acidente entre Chevrolet D20 e Ford Ranger levanta questões sobre resistência e segurança dos veículos modernos e antigos.

Um vídeo viral nas redes sociais reacendeu a polêmica sobre a resistência de carros antigos comparados aos modernos. A gravação mostra uma colisão frontal envolvendo duas picapes, uma Chevrolet D20 e uma Ford Ranger, gerando um fervoroso debate sobre segurança automotiva.

A Chevrolet D20 foi fabricada entre 1985 e 1996, enquanto a versão da Ford Ranger presente no vídeo pertence à geração anterior à atual, de 2023. Essa diferença de aproximadamente 30 anos entre os projetos das picapes sugere avanços significativos na segurança veicular ao longo das décadas.

Ao observar o estado das picapes após a colisão, muitos podem presumir que o veículo menos danificado, no caso a Chevrolet D20, é mais seguro. No entanto, a engenharia automotiva moderna utiliza zonas de deformação programada para proteger os ocupantes, dissipando a energia do impacto.

A importância das zonas de deformação

 Carro antigo vs. carro novo: qual é mais seguro em batidas?
Carro antigo em batida com carro novo durante teste. Imagem: Reprodução Instagram

A deformação da carroceria nos veículos modernos é projetada para absorver o impacto, evitando que a força do choque alcance a cabine. Isso explica por que a Ford Ranger sofreu mais danos visíveis do que a Chevrolet D20, ainda que pareça menos resistente visualmente.

Em testes realizados por instituições como o NCAP e o IIHS, a superioridade em segurança dos carros mais novos é evidente.

Por exemplo, em um teste icônico, um Chevrolet Malibu 2009 e um Chevrolet Bel Air 1959 foram colocados frente a frente, demonstrando a eficácia das zonas de deformação e dos airbags nos modelos mais recentes.

  • Teste 1: Chevrolet Malibu 2009 vs. Chevrolet Bel Air 1959;
  • Teste 2: Rover 100 1997 vs. Honda Jazz 2017;
  • Teste 3: Ford Fiesta com 20 anos de diferença.

Esses testes destacam a evolução na proteção dos ocupantes, com os carros mais novos minimizando os riscos de ferimentos graves em colisões.

Conclusões sobre a segurança automotiva

No acidente entre a Chevrolet D20 e a Ford Ranger, o motorista da D20 pode ter tido menos prejuízo material.

Contudo, em colisões mais severas, a segurança dos ocupantes nos veículos modernos é significativamente maior, demonstrando que a resistência aparente não é sinônimo de segurança.

Esse incidente serve como um lembrete da importância dos avanços na engenharia automotiva e das medidas de segurança que priorizam a vida dos ocupantes em detrimento da integridade material dos veículos.

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