Carro da Xiaomi no Brasil? Marca acelera exportação de veículos elétricos

Empresa inicia a exportação de seus carros elétricos, antecipando planos para atender à crescente demanda global e buscando rentabilidade.

A Xiaomi, conhecida globalmente por seus dispositivos tecnológicos, optou por antecipar seus planos de exportação de veículos elétricos.

Originalmente, a fabricante não planejava expandir suas vendas de carros internacionalmente antes de 2030. Entretanto, a alta demanda por seus modelos na China e no exterior impulsionou essa mudança de estratégia.

O crescimento do interesse por automóveis elétricos da marca, como os modelos SU7 e YU7, levou a um acordo com a Hyperion Leasing. Essa parceria visa otimizar a exportação desses veículos para mercados internacionais em ascensão, como a Europa e o Oriente Médio.

As dificuldades iniciais, como a perda financeira significativa por unidade vendida, estão sendo superadas. Com isso, a Xiaomi almeja capturar maiores margens de lucro fora do mercado chinês, onde a competitividade é acirrada.

Acordo estratégico com a Hyperion Leasing

A Hyperion Leasing, pertencente à Sinomach, é a responsável pela intermediação das exportações da Xiaomi. Além de gerir a logística, a empresa encarregar-se-á da garantia e manutenção dos veículos vendidos fora da China.

Esta colaboração permite que os carros cheguem a mais de 170 países, focando em regiões estratégicas para maximizar os lucros.

  • Mercados receptivos e promessa de rentabilidade

Os números refletem a aceitação positiva dos veículos da Xiaomi no exterior. O modelo SU7, por exemplo, já possui uma lista de espera significativa. Dados indicam que, até o momento, 139.487 unidades foram entregues, com forte demanda por novos pedidos.

SU7 da Xiaomi (Foto: Divulgação/Xiaomi)

O mercado russo e além

Atualmente, a Rússia destaca-se como o maior importador dos carros da Xiaomi, adquirindo 50% das exportações da marca em 2024.

Os veículos chegam ao país por meio de um mercado paralelo, cruzando a fronteira terrestre com a China. O Oriente Médio absorve 30% das exportações, e os 20% restantes distribuem-se globalmente.

Expansão para mercados estratégicos

Com a crescente demanda por veículos elétricos, a Xiaomi vê na exportação uma oportunidade de otimizar suas operações e aumentar a lucratividade.

A marca, que já mostra sinais de recuperação em termos de perdas financeiras por unidade, espera que a expansão internacional seja um passo vital para consolidar-se como um player relevante no segmento de veículos elétricos.

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