Investimento ou despesa? Descubra o verdadeiro custo do seguro para carros elétricos

É fato que cada dia mais os eletrificados ganham espaço nas vias brasileiras. A novidade tem benefícios interessantes como, por exemplo, ser menos poluente e também mais econômico. Contudo, muita gente ainda tem receio do valor do seguro deste tipo de automóvel ou mesmo do tipo de cobertura oferecida.

Diante disso, é normal que muitos adiem a troca do motor a combustão pelo elétrico. Mas será mesmo que faz tanta diferença assim?

Seguro de eletrificado é mais caro?

Os interessados em realizar a migração para um modelo elétrico podem ficar tranquilos. Não há uma diferença entre o seguro de carros tradicionais, ou seja, gasolina ou flex e um modelo eletrificado, seja ele 100% elétrico ou híbrido.

Na verdade, o que faz o seguro ficar mais caro ou barato é o modelo, independente do motor. O valor da apólice de seguro segue variando conforme o modelo do carro. O mesmo ocorre entre um Renegade e um Voyage, por exemplo. Cada um tem o seu valor de seguro, com taxas que variam entre 2,5% e 10% em carros novos ou com até três anos de uso. Já em casos de modelos mais antigos, as taxas podem chegar a 25% do valor do veículo.

Apólice

Outro ponto que o motorista não precisa se preocupar é se há diferenças entre as apólices de carros a combustão e eletrificados. Isso porque, independente do tipo de motor, o condutor escolhe as coberturas presentes na apólice. Assim, há pacotes “básicos” contra colisão, incêndio e roubo/furto até mesmo opções mais completas.

Da mesma forma que as apólices de carros a gasolina/flex, a cobertura também costuma incluir danos materiais, corporais e morais. Igualmente, há cobertura de acidentes pessoais para passageiros (morte acidental e invalidez permanente por acidente), assistência 24 horas, entre outros.

Bateria

Como o sistema de baterias de um carro elétrico representa praticamente 60% do valor total do veículo, muitos futuros proprietários também se preocupam com problemas dessa ordem. Entretanto, na maioria destes casos, problemas com bateria são geralmente cobertos pela garantia de fábrica. Contudo, caso haja um acidente que danifique a bateria, o seguro cobre o conserto do carro.

Já em casos em que o dano ao sistema é irreparável por conta de uma colisão, por exemplo, dependendo do valor da bateria e do carro, o resultado será a perda total do automóvel.