Concorrência aumenta e preços de carros elétricos despencam no Brasil

Um dos maiores desafios dos carros elétricos no Brasil é o preço. Além das preocupações com a autonomia da bateria e da dificuldade em encontrar postos de carregamento, o valor dos veículos com esse tipo de motorização ainda é inacessível para a maioria dos compradores.

A boa notícia para o consumidor brasileiro interessado na compra de um elétrico é o aumento da concorrência, sobretudo com a chegada de novas marcas chinesas ao território brasileiro. Paralelamente, o número de rede de eletropostos vem aumentando e o custo da bateria ficando menor, o que contribui para esse segmento.

Com mais rivais no mercado, as montadoras começam a baixar os preços para atrair clientes e não perder espaço, processo que beneficia justamente o consumidor. Atualmente, existem quatro carros elétricos à venda no país com preços abaixo de R$ 130 mil: BYD Dolphin Mini, Renault Kwid E-Tech, Caoa Chery iCar e JAC E-JS1. O mais acessível é o Renault, que parte de R$ 99.990.

A tendência também é observada nos Estados Unidos, onde houve uma significativa redução nos preços dos veículos elétricos usados. Um estudo do iSeeCars mostra uma queda de 29,5% nos valores desses modelos entre maio de 2023 e maio de 2024, considerando um total de 2,2 milhões de transações.

Novos jogadores no mercado

Além de marcas que chegaram recentemente ao país, como BYD e GWM, outras fabricantes chinesas pretendem atuar no mercado nacional nos próximos anos. Antes delas, já tínhamos por aqui nomes como JAC Motors, Seres e Caoa Chery.

Omoda e Jaecoo são marcas que já oficializaram sua estreia no país e anunciaram planos de lançar nove modelos até 2025. Cinco já foram apresentados, incluindo o Jaecoo J8 híbrido plug-in, que é basicamente o Chery Tiggo 9.

Outros nomes que estão na lista de estreantes são Yangwang e Shark, duas subsidiárias da BYD; Poer e Wey, submarcas da GWM; além das fabricantes Zekr e Exeed.