Cuidado com o jogo do ‘empurra-empura’ na hora de acionar a garantia do carro
Consumidores enfrentam desafios e empurram entre concessionárias e fabricantes em questões de garantia automotiva.
A aquisição de um carro novo vem acompanhada de uma promessa de tranquilidade por meio da garantia, que pode ser de dois a seis anos. No entanto, muitos consumidores se deparam com um dilema quando surgem problemas no veículo. Dificuldades em responsabilizar concessionárias e fabricantes emergem, criando um verdadeiro “jogo de empurra”.
A boa notícia é que especialistas automotivos repassam suas experiências quando o assunto é esclarecer essa questão tão complexa. Neste cenário, orientações são valiosas para os proprietários de veículos novos, abordando direitos e responsabilidades durante o período de garantia. O foco é garantir que os consumidores entendam seus direitos e não sejam prejudicados por práticas injustas.
O ‘empurra-empurra’ da garantia automotiva
Foto: Shutterstock
Durante o período de garantia, é comum que problemas com pneus, sistema de som e bateria sejam motivos de controvérsia. Em muitos casos, as concessionárias direcionam os consumidores aos fabricantes dos componentes, alegando não ter responsabilidade. No entanto, especialistas destacam que essa tática não deve ser aceita passivamente.
É fundamental compreender que o fabricante do veículo é responsável por todo o carro, não apenas por partes específicas. Isso significa que os consumidores não têm o poder de escolha sobre componentes como pneus ou baterias. É o fabricante quem adquire esses itens; portanto, ele deve responder por qualquer defeito.
Preservação dos direitos do consumidor
Para evitar problemas, é essencial que os proprietários dos veículos estejam cientes de seus direitos. A tentativa de transferir a responsabilidade pode resultar em perda de tempo e até mesmo na garantia. Conhecer essas informações pode proteger os consumidores contra práticas que buscam evadir obrigações contratuais.
Por tudo isso, é crucial que os consumidores automotivos exijam seus direitos e não aceitem transferências inadequadas de responsabilidade. Garantir a execução da garantia é um direito, e é importante estar bem informado para evitar cair em armadilhas desse “jogo de empurra” entre concessionárias e fabricantes.