De cara nova! Dispositivos de segurança e assistentes se tornam obrigatórios nos carros
Apesar dos benefícios, custos de produção também podem aumentar.
Por uma exigência da legislação que entrou em vigor a partir de janeiro deste ano, as fábricas foram obrigadas a instalar novos dispositivos de segurança nos veículos. Dentre eles, o mais importante é o sistema eletrônico de estabilidade.
Trata-se de um dispositivo que impede que o carro derrape lateralmente enquanto o motorista realiza uma manobra brusca ao volante ou em uma curva de estrada. Este, no entanto, não é o único sistema de segurança que está sendo estudado para se tornar obrigatório.
Outros dispositivos também estão prestes a tornarem-se essenciais nos carros dos próximos anos. Dentre eles, podemos destacar: o aviso de cinto de segurança não afivelado nos bancos dianteiros e traseiros, a câmera ou sensor de ré, a assistência elétrica da direção, além da redução da pressão dos pneus.
Estamos falando de medidas importantes que fazem toda a diferença na direção. Apesar dos pontos positivos, a previsão é de que, caso sejam implementadas as alterações, os custos de produção também possam aumentar.
Como funciona o controle de estabilidade?
O controle de estabilidade (ESP ou ESC) é bastante eficiente quando o assunto é proteção dos ocupantes do automóvel. Depois do cinto de segurança, ele é considerado o segundo mais importante dispositivo de proteção ao condutor e passageiros.
O controle de estabilidade atua, como o próprio nome já diz, na redução da aceleração do carro, mesmo que o motorista esteja pisando fundo no acelerador. Neste caso, o sistema aplica o freio em uma única roda na tentativa de impedir a derrapagem do veículo.
Na prática, caso entre em uma curva pisando no acelerador mais do que deveria, o carro tende a “rabear”, ou seja, derrapar lateralmente para o lado de fora da curva. É nessa hora que entra o controle de estabilidade. Ele possui sensores que percebem essa tendência e, a partir disso, evitam a derrapada. O resultado é trazer o carro de volta para a trajetória correta.
Exemplo do ESP em ação (Foto: Shutterstock)
Até mesmo motoristas experientes podem achar que não precisam desta ferramenta e que jamais vão entrar acelerando em uma curva. Porém, considerando a imprevisibilidade no trânsito, como, por exemplo, ao tentar evitar um obstáculo repentino ou fugir de um cachorro cruzando a pista, essa função se faz muito útil.
Vale destacar que o controle de estabilidade pode ser desativado por meio de um botão no painel do carro. Porém, não é recomendado fazer isso. Além disso, o ESP tem limite: se o motorista exagerar em uma curva e entrar em velocidade acima do que as leis da física permitem, o controle do carro será totalmente perdido.