É oficial: novo SUV elétrico da Chevrolet chega custando menos de R$ 200 mil; veja o modelo

Chevrolet Captiva elétrico retorna ao mercado brasileiro com preço agressivo, desafiando concorrentes asiáticos no segmento de SUVs médios elétricos.

A Chevrolet acaba de movimentar o segmento de SUVs elétricos no Brasil com uma estratégia ousada: trazer de volta o nome Captiva para um modelo totalmente elétrico, maior que o Equinox a combustão e com preço abaixo da barreira simbólica dos R$ 200 mil.

Em um cenário dominado por marcas chinesas, o Chevrolet Captiva Elétrico 2026 surge como a nova aposta da GM para conquistar consumidores que desejam entrar no universo da eletrificação sem gastar como em um carro premium.

Preço agressivo: Captiva EV chega por R$ 199.990 para desafiar rivais diretos

Chevrolet Captiva elétrico (Foto: Divulgação/Chevrolet)

A primeira grande cartada da Chevrolet é justamente o preço. Ao fixar o valor inicial do Chevrolet Captiva EV em R$ 199.990, a montadora posiciona o SUV com vantagem competitiva direta em relação aos seus principais concorrentes — especialmente os modelos vindos da Ásia, que até então dominavam o segmento com folga.

Confira como fica o duelo de preços:

  • Chevrolet Captiva EV: R$ 199.990;
  • BYD Yuan Plus: R$ 235.990;
  • GAC Aion V: R$ 219.990;
  • Geely EX5: R$ 205.800.

A estratégia é clara: oferecer um SUV médio elétrico com apelo familiar e custo-benefício elevado para atrair quem deseja migrar dos combustíveis fósseis para uma alternativa mais tecnológica e acessível.

Dimensões generosas e origem chinesa: o que muda no design

O novo Captiva elétrico se baseia no modelo chinês Wuling Starlight S, adaptado pela GM para o mercado brasileiro. A escolha permite entregar um carro maior do que muitos concorrentes tradicionais. Confira:

  • Comprimento: 4,74 m;
  • Maior que o Equinox a combustão: 4,66 m.

O SUV aposta em espaço interno amplo, ideal para famílias e para quem sempre achou os carros elétricos compactos demais. A reinterpretação do design traz linhas mais modernas e um visual robusto, alinhado às novas diretrizes globais da marca.

Foto: Divulgação

Motor de 201 cv, bateria LFP de 60 kWh e autonomia de 304 km

A ficha técnica revela um conjunto elétrico ajustado para o Brasil, com foco em eficiência, durabilidade e desempenho equilibrado. O motor dianteiro entrega 201 cv, garantindo respostas rápidas e direção silenciosa.

Desempenho:

  • 0 a 100 km/h: 9,9 segundos
  • Velocidade máxima: 150 km/h

A bateria LFP de 60 kWh, reconhecida pela longa vida útil, permite uma autonomia de 304 km no ciclo PBEV, o mais rigoroso e realista do Inmetro. Em carregadores rápidos de 120 kW, o Captiva EV carrega de 30% a 80% em cerca de 30 minutos.

Interior Premier com tecnologia de ponta e acabamento refinado

O Captiva chega ao Brasil apenas na versão Premier, trazendo um pacote de equipamentos digno de segmentos superiores. O destaque vai para a enorme tela de 15,6 polegadas, posicionada no centro do painel.

Entre os itens disponíveis:

  • Teto solar panorâmico;
  • Câmeras 360°;
  • ACC com função de curva;
  • Porta-malas com abertura elétrica;
  • Carregamento por indução;
  • Assistentes ADAS via sistema Chevrolet Intelligent Driving.

O conjunto reforça a proposta de um SUV tecnológico e preparado para a nova era da mobilidade.

Produção nacional no radar e possível versão híbrida plug-in

Apesar de chegar importado, o Captiva EV pode ganhar produção brasileira no futuro. A fábrica da GM em Horizonte (CE) já está nos planos para montar o Spark EUV, e os executivos não descartam nacionalizar o Captiva, dependendo da aceitação do público.

A Chevrolet também avalia trazer uma variante híbrida plug-in (PHEV) para competir diretamente com modelos como Haval H6 e BYD Song Plus.

O retorno do nome Captiva como arma de custo-benefício

Com preço competitivo, pacote tecnológico robusto, design atual e 8 anos de garantia na bateria, o novo Chevrolet Captiva Elétrico 2026 chega com força para disputar espaço no mercado nacional.

A combinação entre nostalgia, eletrificação e estratégia comercial agressiva pode recolocar a Chevrolet no centro das atenções do segmento elétrico.

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